Lutas
UFC anuncia nova parceria para programa antidoping; saiba mais
Ultimate firmou nova parceria para o combate ao doping
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Com a saída da USADA (Agência Antidoping dos Estados Unidos), o UFC agiu rápido para trazer uma parceira para controlar o programa da empresa de combate ao uso de substâncias proibidas e esta foi anunciada nesta quinta-feira pela organização em entrevista coletiva.
A partir de janeiro de 2024, será a DFSI (Drug Free Sport International) que será a responsável pelo programa antidoping do Ultimate. Segundo o declarado por um dos dirigentes da organização, Jeff Novitzky, o programa é diferente do que vinha sendo utilizado pela entidade em diversos aspectos, já que será usada tecnologia e know-how que a empresa usa em diversas ligas as quais tem trabalhado, como a NFL e a NBA.
Além da DFSI, o UFC também terá junto de si um especialista, o Dr. Dan Eichner, para servir como seu ‘conselheiro científico’ e ser o responsável por analisar mais perto as amostras e os resultados dos testes. Eichner é ligado ao laboratório SMTRL, um dos dois dentro dos Estados Unidos que estão autorizados pela Agência Mundial Antidoping (WADA) a fazer exames em escala internaciona.
No que foi informado pela coletiva, Eichner já enviou ao Ultimate uma série de sugestões para serem usadas para aprimorar o programa. Das divulgadas, uma delas será um novo modelo para analisar a detecção de eritropoietina (EPO), substância que vem ganhando espaço dentre as usadas como doping.
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Além disso, novas modalidades de coletas de exames de sangue e saliva serão implementadas a partir de janeiro no UFC, a possibilidade de introdução do ‘passaporte biológico’ para os lutadores e outras melhorias nos testes antidoping e análise destes, que terão como ‘chefão’ um ex-agente especial do FBI, George Pino, que ficou famoso por ter interrogado o ex-presidente do Iraque, Saddam Hussein, quando da prisão deste em 2004.
A mudança se deu depois de que a USADA anunciou que não mais seria a parceira do Ultimate no programa, depois de as duas entidades terem entrado em rota de colisão por conta da situação envolvendo Conor McGregor e sua futura elegibilidade para poder lutar novamente depois de ficar afastado do octógono.