Flamengo
Vale a pena escalar Arrascaeta no sacrifício na final da Copa do Brasil? Setoristas do Flamengo opinam
O meia uruguaio sofreu uma grave lesão na coxa esquerda e é dúvida para a decisão no Morumbi
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Depois de perder para o São Paulo por 1 a 0 e sair atrás na final da Copa do Brasil, o Flamengo mira a partida de volta, no Morumbi, no próximo domingo, para tentar reverter o placar e conquistar o pentacampeonato. Para isso, o Rubro-Negro corre contra o tempo para preparar o retorno de Arrascaeta, que ainda é dúvida, mas pode ser relacionado e atuar no sacrifício.
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Arrasca, assim como Luiz Araújo, sofreu uma lesão no bíceps femoral da coxa esquerda e é desfalque desde o jogo contra o Internacional, pelo Brasileirão, no dia 26 de agosto. O uruguaio já chegou a participar de atividades acompanhado de fisioterapeutas no campo do Ninho, porém, em função da gravidade da lesão, é provável que não esteja 100% para a decisão de domingo.
O camisa 14 foi desfalque na vitória sobre o Botafogo e nas derrotas para Athletico e São Paulo. Nas duas últimas, principalmente, Arrascaeta, que é uma das principais referências técnicas do Rubro-Negro, fez muita falta. Agora, o meia terá mais cinco sessões de treino até os 90 minutos finais para tentar se recuperar e estar à disposição de Sampaoli.
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Afinal, vale a pena arriscar e utilizar Arrascaeta no sacrifício contra o São Paulo?
O Esporte News Mundo entrou em contato com alguns setoristas que cobrem o dia a dia do Flamengo para opinarem a respeito do tema. Para a maioria, o craque deve começar jogando e pode ser fundamental em uma possível virada no Morumbi. Veja abaixo:
Fred Gomes, setorista no “ge”:
“Evidentemente que vale. Arrascaeta estava em altíssimo nível antes de sofrer a lesão. É o melhor jogador desse elenco e tornaria o time do Flamengo muito mais incisivo. Sua presença torna-se ainda mais vital após uma atuação em que o time não finalizou no primeiro tempo, algo que não havia acontecido em nenhum jogo do Flamengo no ano.
Se for minimamente viável, nem que seja para utilizá-lo por 15 a 30 minutos sem prejuízos graves à saúde do jogador, o Flamengo tem, sim, que fazer todo o esforço para colocá-lo em campo no Morumbi. Ele é único no elenco rubro-negro”.
Heitor Leite, setorista do ENM:
“O time do Flamengo pouco criou no jogo de ida, foi um time pobre, sem ideias. Para tentar sair do Morumbi com o título precisa de algo diferente e esse algo diferente pode ser o Arrascaeta. Ainda não sabemos quanto tempo ele aguentará, mas na minha visão, ele tem que começar jogando”.
Guilherme Xavier, setorista da “Trivela”:
“Sem dúvida nenhuma. Arrascaeta é um dos, senão o principal jogador do Flamengo no período de instabilidade da equipe. Claro que não dá para arriscar uma lesão ainda mais grave, mas as chances de título aumentam se ele estiver em campo.
A lesão muscular é complicada, claro, e não deve ser subestimada por Sampaoli na hora de escalar, mas imagino que o próprio uruguaio vá querer atuar, mesmo que por alguns minutos. Arrascaeta pode ser a diferença entre o título e o fracasso no Morumbi”.
Gabriel Malheiros, setorista do ENM:
“Arrascaeta já mostrou que não está em seu melhor momento da carreira, principalmente depois da aparição de destaque que teve na última Copa do Mundo. O uruguaio pode ser mais decisivo no decorrer do segundo tempo, a depender do que acontecerá no primeiro. Se o Dorival Júnior empurrar o Tricolor no campo de ataque desde o apito inicial e arrancar um gol nos 45 minutos iniciais, Sampaoli vai ser obrigado a causar uma reviravolta antes do intervalo”.
Vinícius Azevedo, setorista do ENM:
“Com certeza vale. Arrascaeta é, desde 2019, uma das principais referências técnicas do Flamengo e está acostumado com decisões. Em meio ao deserto de ideias que é o time de Sampaoli, a individualidade do camisa 14 pode aparecer e fazer a diferença no setor ofensivo, que vai precisar balançar as redes para reverter o placar desfavorável ao Fla.
É evidente que se deve ter cuidado para não agravar a lesão, que já não é simples. Ao mesmo tempo, o duelo no Morumbi pode ser a última chance do Rubro-Negro levantar uma taça em 2023. Por isso, na minha visão, o camisa 14 tendo mínimas condições precisa ser escalado”.