Vasco

Vasco consegue liminar e suspende penhora milionária em ação do Americano

Publicado em

Alexandre Campello é o presidente do Vasco (Foto: Rafael Ribeiro/CRVG)
— Continua depois da publicidade —

O Vasco conseguiu liminar nesta semana com efeito suspensivo contra uma penhora de R$ 5.181.806,22. O Esporte News Mundo teve acesso a detalhes do caso. O bloqueio milionário havia sido deferido no fim do mês passado, em ação do Americano contra o Cruz-Maltino, que tramita desde 2008 na Justiça do Rio, em caso sobre o contrato entre os clubes sobre Roberto Lopes.

A liminar foi deferida pelo desembargador relator Antônio Iloízio Barros Bastos, da 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ). Cabe recurso por parte do Americano. Argumentou o magistrado que o valor “se demonstra alto para ser arrestado em um só momento e de todas as fontes de receita”. “Assim, diante do risco de dano irreversível, defiro o efeito suspensivo, até que a questão seja submetida ao Colegiado”, decretou o desembargador.

Nos autos, o Vasco argumentou que caso a penhora fosse mantida, a mesma iria “inviabilizar pagamento de salários e acordos”. O bloqueio abrangia, de uma vez só, os valores que o clube de São Januário fosse receber por mecanismo de solidariedade, montantes em decorrência da participação do clube na Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro e Conmebol Sul-Americana, Grupo Globo pelos direitos de transmissão das competições, e o patrocínio junto com a Kappa, nova fornecedora de material esportivo cruz-maltino.

Publicidade

Em 2006, o Americano e o Vasco celebraram contrato, com Roberto Lopes passando a ser jogador do Cruz-Maltino. O acordo era por cessão definitiva do atleta. No mesmo ainda possuía uma cláusula de repasse de 40% dos direitos de transferência de Roberto Lopes, mediante atestado liberatório, o que poderia ser feito somente com anuência do Americano, pelo valor mínimo, da época, de R$ 2 milhões para clubes nacionais – ponto alvo da ação, pela ida do atleta, na época, para o Boavista.

A reportagem do ENM não conseguiu contato com os envolvidos até o momento desta publicação.

Clique para comentar

As mais acessadas

Sair da versão mobile