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Fernando Diniz lamenta empate do Vasco com o Náutico: ‘Sabor amargo’
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Após o empate por 2 a 2, neste domingo (24), com o Náutico, no Estádio dos Aflitos (PE), pela 31ª rodada da Série B, o treinador do Vasco, Fernando Diniz, concedeu entrevista coletiva.
O Vasco não fez uma boa apresentação, mas foi muito cirurgico nas oportunidades que teve no primeiro tempo do jogo e conseguiu abrir uma vantagem de 2 a 0 no placar, com Nenê e Cano. O comandante vascaíno falou sobre o resultado do jogo e o sabor que ficou com esse empate, depois de estar vencendo por dois gols de vantagem:
– Eu acho que é um sabor amargo porque a gente saiu vencendo por 2 a 0 e tomamos gols na jogada que mais tínhamos treinado para evitar, que era a jogada aérea, tanto parada quanto em movimento. Obviamente que a equipe não fez das melhores atuações, já não foi dos primeiros tempos dos melhores. No segundo, estivemos abaixo. Em termos de performance, não estivemos bem. Depois tivemos chance com Cano e Walber, mas não foi um dos nossos melhores jogos.
Diniz fez apenas duas substituições na partida e acabou sendo questionado por isso. Ele teve a oportunidade de mexer mais na equipe, mas preferiu não fazer e afirmou que não faltou fôlego para os jogadores:
– Não faltou fôlego. Mudo o time conforme acho que o time vai melhorar. Não vou fazer cinco substituições porque tenho cinco para fazer. Fiz as mexidas pensando na melhora do time. Fiz as substituições que achei adequadas.
OUTROS ASSUNTOS
Saída de bola
Tem alguns aspectos que interferem. O Náutico faz uma pressão alta intensa aqui. Treinamos para isso. Treinamos para sair com bolas mais longas, o que devíamos ter feito mais no primeiro tempo. Treinamos para sair jogando, mas não somos obrigados. Depende das circunstâncias do jogo. Foi o que fizemos no segundo tempo para ficarmos com um pouco mais de folga. Acabamos nos aproveitando de duas bolas que roubamos no campo do Náutico. Não devíamos ter ido tanto para trás. Mas tem coisas que fogem do nosso controle. A marcação andou para frente, mas o Náutico usou quase que o tempo todo o artifício de cruzar essa bola.
Arbitragem
Difícil julgar a arbitragem. Acho que seria difícil expulsar o Matheus Jesus. Acho que o maior prejuízo foi o cartão amarelo do Nenê. Ele simplesmente castigou quem estava tentando jogar o jogo todo. Uma hora o Nenê ia reclamar mesmo. O banco todo do Náutico foi reclamar com o Nenê, e ele se defendeu. E sem motivo o pessoal do Náutico. O jogo estava pegado, o Paulo estava deixando o jogo correr, e o Nenê estava sofrendo inúmeras faltas. O árbitro não tem que castigar quem está querendo jogar. Acho que o cartão do Nenê foi desnecessário.