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Vasco monta mosaico e faz posicionamento contra homofobia e a transfobia: ‘Respeito e diversidade’
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O Vasco da Gama divulgou neste domingo (27) uma série de ações contra a homofobia. O clube montou um mosaico nas sociais de São Januário com a frase: respeito. Uma camisa branca com detalhes das cores LGBTQIA+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Queer, Intersexo, Assexual e +).que será utilizada no confronto contra o Brusque-SC.
A camisa já está disponível para venda, e o preço sugerido é de R$ 269,99. Vale lembrar que o Dia do Orgulho Gay é celebrado anualmente em 28 de junho. Em algumas lojas do Gigante da Colina as camisas já esgotaram. Conforme avisos em redes sociais.
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Confira a nota do Vasco da Gama
Movimento contra a homofobia e transfobia no esporte brasileiro
O mundo dos esportes não é um espaço que aceite as mudanças com facilidade e leveza. Pudera: o esporte é um reflexo da sociedade que o rodeia e, portanto, reproduz seus estereótipos e práticas, seus valores e preconceitos. Reproduz, enfim, sua inércia.
Mesmo assim, a sociedade muda. E, como reflexo da sociedade em transformação, o futebol também não se mantem imune às suas mudanças. Mas o esporte tem o dever de ir além: o futebol, particularmente, é uma inspiração comum a diversas gerações e deve fazer parte das transformações sociais, rumo a uma sociedade melhor e mais justa.
A homofobia e a transfobia são alguns dos mais graves problemas do nosso tempo e o esporte ainda é, infelizmente, um de seus espaços de mais forte reprodução. O Vasco da Gama assume para si a responsabilidade de se posicionar diante do tema, sem defender aquilo que é cômodo, mas sim aquilo que é correto. O clube será um parceiro daqueles que lutam contra o preconceito relacionado à orientação sexual ou à identidade de gênero de quem quer que seja.
Estamos conscientes de que uma parte das mudanças acontece dentro de nossos próprios muros. Mas estamos dispostos a nos engajar na construção de um Vasco melhor, que reflita o mundo que queremos ver para o futuro próximo: com respeito e dignidade, independentemente de orientação sexual ou identidade de gênero.
Ser parte da mudança – e não do problema – não é simples, já que exige uma mudança de nós mesmos. O Vasco convida clubes, atletas, torcedores, dirigentes, federações e sociedade para um compromisso conjunto de debate acerca da homofobia e da transfobia.
O Vasco de 1923 não aceitou o racismo, naturalizado no século anterior. O Vasco do século XXI se nega a aceitar a homofobia e a transfobia que marcaram o século XX”.