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VCT Pacífico: Favoritos, coadjuvantes e o que esperar da liga

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Photo by Colin Young-Wolff/Riot Games
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A primeira liga regional do VCT Champions Tour a começar será o VCT Pacífico. Com 10 equipes, a competição abrangerá, principalmente, os times da Ásia como a DRX, Team Secret e a DFM. Iniciando neste sábado, 26, o Esporte News Mundo preparou uma lista de como cada equipe chega para as franquias e o que esperar dos times no torneio.

Ao todo são três categorias: Candidatos ao título são as principais equipes da competição e quem deve ser protagonista; Podem incomodar são os times que não estão no primeiro nível, mas certamente brigarão entre si e, em um dia com tudo favorável, a vitória pode acontecer; E, por último, Incógnitas são times que apresentaram mais problemas do que soluções no VCT LOCK//IN e que chegam ao torneio para

Candidatos ao título

DRX – Com a mesma base de 2022, a equipe sul-coreana segue como uma das principais a nível mundial. A queda na semifinal, no entanto, mostrou uma grande prova do que o time é o favorito para levar o título. Apesar de sempre perder pelo menos um mapa para BBL, Cloud9 e Talon, o quinteto liderado por Stax promete dar dor de cabeça.

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No primeiro grande desafio, contra a Cloud9, a DRX mostrou muita desorganização, problemas de leitura no ataque e na defesa na Pearl e foi atropelada. Quando entrou a Haven, o time sul-coreano melhorou muito no ataque com atuações rápidas, mas bobeou e permitiu que os norte-americanos crescessem e pressionassem, apesar da vitória. O atropelo na Icebox com uma composição melhor do que a rival ajudou a garantir a vaga nas semifinais.

Diante da BBL e Talon, a DRX apresentou alguns momentos de baixa e falta de concentração, que puniram o time com derrotas em mapas. Apesar dos tropeços, ainda as vitórias vieram e o duelo contra a LOUD foi o que mais expôs os asiáticos para o bem – e para o mal. Depois de sair perdendo por 2 a 0 sem muita contestação, principalmente, na Pearl, a DRX renasceu com boas Split e Fracture e chegou a pressionar na Ascent, perdendo na sequência por 3 a 2.

Talon Esports – Semifinalista da Alpha, o time do Pacífico surpreendeu e carregou fãs por onde passou. Sem medo de jogar, a Talon iniciou eliminando a MIBR, venceu a EG e foi perder os primeiros mapas apenas contra a DRX. Com um estilo de jogo com muitas variações, a equipe sabe avançar na defesa no momento certo e tem um ataque muito coordenado para evitar problemas.

Tático, técnico e ação atuam lado a lado. Não há o que temer e nem duvidar: Jitboys e cia. causaram dor de cabeça para qualquer adversário e a semifinal contra a DRX foi apenas o primeiro encontro entre eles no ano. A Talon venceu seu mapa, perdeu na Ascent e chegou a liderar na Icebox, mas alguns erros prejudicaram o coletivo.

Podem incomodar

Global Esports – Um jogo foi suficiente para hypar a Global para o público brasileiro. Carismáticos, o time indiano saiu atrás, empatou, mas foi derrotado com dois amassos na Split e na Lotus. O que há de bom é que traz um time com características individuais únicas, variações de jogadas. Precisa arriscar mais, ousar em alguns aspectos e buscar manter a calma do jogo mesmo em momentos adversos, algo que não foi visto durante o LOCK//IN.

Team Secret – Uma das principais surpresas do Pacífico caiu diante de um time muito melhor. A Team Secret eliminou sem muitos sustos a Liquid e que fui derrotada para a NAVI na sequência. Um time que não tem medo de avançar, que tem boa defesa e que pode causar muitos problemas com bom posicionamento e bons ataques.

Diante da Liquid, fez dois excelentes primeiros tempos como CT e que deu tranquilidade para comandar o restante do jogo. Contra a NAVI nenhum dos dois ataques, também de começo de mapa, não funcionou e complicou completamente frente a um time melhor e que parou na semifinal.

Zeta Division – Outra equipe que foi eliminada logo na estreia, a Zeta Division teve problemas diante do próprio matchup diante de um time muito superior. No mapa rival, a equipe asiática sequer bateu de frente contra os sul-americanos e ganhou um stomp na Ascent.

Os melhores momentos da Zeta foram, principalmente, em avanços na defesa e no desempenho da Pearl num geral. Apesar da derrota em seu mapa de escolha e contra equipes do mesmo nível ou inferior, a Zeta pode dar problemas e conseguir vitórias importantes.

Gen.G – Apesar da queda logo na estreia para a LOUD, a equipe sul-coreana tem muito talento e deu calor na LOUD. Depois de sair perdendo por 4 a 0 na Pearl, a Gen.G entendeu o jogo do time brasileiro e embalou sete rounds em sequência para garantir o primeiro tempo em 7 a 5. Os asiáticos ainda venceram pistol e meio-armado com K1ng e Meteor em bons abates, mas do armado em diante só foi brasileiro.

No ataque, a Gen.G costuma jogar sempre com quatro jogadores de um lado e um lurker para buscar informações em um estilo mais lento. Na defesa, o time sul-coreano não tem problemas em avançar para entender o jogo rival e pune se achar espaços. Isso foi provado na Fracture, em que os asiáticos abriram 3 a 0, sofreram a virada para 8 a 4, mas se recuperaram no segundo tempo e levaram para prorrogação.

T1 – Mesmo com um jogo só, a T1 mostrou qualidade em alguns momentos no confronto contra a FURIA. Um time que avança na defesa e não tem medo de se portar, mas tem problemas para confrontar e administrar vantagem nos rounds. Há talento, mas parece ser uma equipe que carece de entrosamento e casca para ganhar espaço no cenário.

Na Pearl começou melhor, abriu 4 a 1, mas viu a FURIA dominar e vencer o jogo. Apesar de empatar no primeiro tempo, os brasileiros tiveram mostraram a força e controle de mapa para fazer 1 a 0. No mapa do rival, a T1 voltou a fazer um primeiro tempo mais equilibrado, mas perdeu o gás com o início arrebatador do adversário e sucumbiu.

Incógnitas

Paper Rex – Assim como alguns times da liga, a Paper Rex encarou um time superior e caiu logo na estreia. Mesmo com tudo o que aconteceu depois, a equipe do Pacífico sofreu um grande atropelo para a Cloud9. Sem muita força na defesa, o ataque também não embalou e mostrou muita deficiência em entender o ritmo rival. Com a mesma base do ano passado, o time apresentou uma queda de produção e fica como uma dúvida do verdadeiro potencial.

Rex Regum Qeon – Logo na estreia, a RRQ enfrentou a FUT Esports e foi eliminada. Com uma atuação caótica no seu mapa de escolha, a Lotus, a equipe do Pacífico foi surpreendida com uma boa atuação turca. Sendo o único time a trazer a Reyna para o VCT LOCK//IN, a equipe apresentou problemas de leitura do jogo, demora em responder e com dificuldade em ganhar trocas.

Na Pearl, o time fez uma troca no quinteto titular, chegou a fazer um bom primeiro tempo com uma composição forte e esteve próximo da vitória no mapa. No entanto, uma afobação vista pela Rex Regum puniu o time, que se perdeu ao longo do segundo tempo e permitiu uma virada.

Apesar de ser apenas um jogo, a atuação não convenceu e o time entra como uma incógnita para as ligas.

DFM – Com bastante expectativa, a equipe sul-coreana foi eliminada logo na estreia para a Giants por 2 a 0. Pelo o que foi visto no LOCK//IN, a DFM teve muitos problemas para executar jogadas e conseguir lidar com vantagem. Outra hora, o time sofria abates muito rápidos e que puniu, principalmente, na Haven (seu mapa de escolha e derrota por 13 a 4).

Há talento no elenco da DFM e que pode ser decisivo em alguns jogos contra equipes mais fracas. Diante dos favoritos, jogar 100% e tentar ao menos roubar mapas será fundamental para a classificação.

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