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Vela oceânica apresenta novidades em encontro online da ABVO

À frente da ABVO para o biênio de 2024 a 2026, Bayard Neto destacou as atualizações referentes às regatas, incluindo regras e medições.

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A nova diretoria da ABVO – Associação Brasileira de Veleiros de Oceano, foi convidada pelo canal Velejar Brasil para apresentar as recentes novidades relacionadas à modalidade no país.

A live, realizada nesta quinta-feira (25), contou com a participação do presidente Bayard Neto e dos diretores Marcelo Bellotti e Felipe Ferraz, todos conselheiros técnicos da ABVO e comandantes dos veleiros Phytoervas (ORC) e Beleza Pura (RGS). A condução ficou a cargo do influenciador Felipe Martins.

À frente da ABVO para o biênio de 2024 a 2026, Bayard Neto destacou as atualizações referentes às regatas, incluindo regras e medições. Fundada em 1955, a associação atualmente engloba classes como BRA-RGS, RGS Cruiser (anteriormente conhecida como Bico de Proa), Clássicos e ORC.

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Bayard Neto, também comandante do Inaê Soto Transbrasa, expressou o objetivo de expandir ainda mais a participação de embarcações na ABVO, que atualmente conta com quase 100 comandantes de todo o país.

“A meta da Nova ABVO é fortalecer a entidade e aumentar o número de veleiros nos grandes eventos, criando um cenário vibrante e celebrações únicas. Estamos trabalhando para simplificar o processo de medição e facilitar a entrada de velejadores nas competições.”

Ele ressaltou ainda que a gestão tem como foco a inclusão de todas as classes, não se limitando apenas à ORC, considerada a “Fórmula 1” da vela oceânica. “Buscamos apresentar as notas técnicas e abrir espaço para todas as classes filiadas à ABVO.”

A entidade anunciou medidas destinadas a regularizar a classe anteriormente denominada Bico de Proa, agora rebatizada como BRA-RGS Cruiser. A ABVO estabeleceu diretrizes para aumentar a competitividade e a equidade nas competições oceânicas pelo país.

Além disso, embarcações que obtiveram certificados nos últimos 3 anos em qualquer regra de handicap (correção do tempo), como ORC, IRC, VPRS, BRA-RGS ou outras, não serão admitidas na categoria.

Marcelo Bellotti compartilhou que “o objetivo é reduzir as barreiras de entrada e eliminar a burocracia na classe RGS-Cruiser. Essa medida foi tomada para atrair mais velejadores, que acabam se motivando a participar das regatas.”

“A ABVO, junto com os clubes náuticos do país, ajudou a criar regatas tradicionais e imperdíveis, como a Semana de Ilhabela, Santos-Rio e Laje de Santos. Nossa ideia é atrair ainda mais veleiros e realizar grandes eventos, como o Brasileiro de Oceano em setembro, com todas as categorias juntas. Queremos reunificar a vela oceânica”, destacou Bayard Neto.

Na vela oceânica, existem classes de rating que colocam barcos de diferentes tamanhos sob a mesma regra. Uma das classes mais populares é a RGS, especialmente na Semana Internacional de Vela de Ilhabela.

Para Felipe Ferraz, do Beleza Pura e membro do conselho técnico da ABVO, os associados estão cada vez mais entusiasmados em participar das regatas. “A ABVO tinha a reputação de se concentrar apenas na ORC. No entanto, a nova diretoria está mais voltada para a RGS, que oferece competições emocionantes com barcos mais competitivos e divertidos. Há espaço para todos.”

O comodoro da ABVO informou com exclusividade que todas as escolas de vela reconhecidas terão anuidade gratuita para participar dos campeonatos da modalidade pelo país.

Assista na íntegra — Clique aqui

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