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‘Vou trabalhar pelo futuro do Inter’, diz Gustavo Grossi, novo gerente executivo das categorias de base

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Ricardo Duarte/Internacional
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O Inter apresentou Gustavo Grossi, novo gerente executivo das categorias de base, nesta quinta-feira pela manhã (11). Em entrevista coletiva, o profissional explicou a escolha pelo projeto Colorado e destacou a “experiência maravilhosa” que teve no River Plate, onde era CEO do clube.

— Eu não sou uma pessoa interessada em ocupar espaço de poder. Sou preocupado em ocupar espaços onde necessita educação, planejamento, tempos maiores. O Inter foi, dentre das propostas que recebi, o clube que me deu mais certeza de que realmente era um projeto. Acho que dei um salto de qualidade profissional. O River foi uma experiência maravilhosa. Um sonho da minha vida. Minha meta era trabalhar num clube do Brasil, com um projeto — disse o argentino.

Grossi se mostrou empolgado com o projeto do clube. Segundo o profissional, as categorias de base vão começar aos 10 anos, e não mais no Sub-14. Além disso, ele reforçou o cuidado com os atletas no extracampo, a formação como pessoas.

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— O projeto está escrito. É do Inter, não de Grossi. Estou preocupado com as crianças de 10 anos, que estão em casa e não podem praticar esportes. A base não vai mais ser do sub-14. Vai ser a escola de futebol do Colorado. Um projeto social, do Clube do Povo. Eu vou trabalhar pelo futuro do Inter. Eu sei que minhas decisões mudam as vidas das pessoas. Sei que se uma criança assina com o Inter, muda a vida da pessoa, da família. É muita responsabilidade. Vamos profissionalizar a ideia histórica do clube. Vamos trabalhar para que os atletas do clube tenham a melhor educação, nutrição, treinamento, foco profissional. A maioria não vai poder jogar no Inter. Temos que formar eles como pessoas. Se puder jogar, melhor — pontuou o profissional.

Por fim, Gustavo Grossi falou sobre a implementação do DNA no Inter e enfatizou que o mais importante nas categorias de base não é ganhar competições e, sim, a formação de atletas para serem aproveitados no profissional.

— O clube vai deixar escrito o DNA de atletas por posição. Quais perfis o projeto busca. Estamos nessa etapa. De que perfil genético, de jogo, ideia de jogos vamos ter. E também participam treinadores. Nós temos que formar, respeitando um DNA e uma ideia de jogo. Sei que no Brasil se valorizam títulos de base. Eu quero ganhar no profissional. Minha alegria de ganhar na base dura 5 minutos. O mais importante é o time principal estar alimentado de jogadores prontos vindos da base — finalizou o dirigente.

Aos 45 anos, o argentino estava trabalhando como CEO do River Plate desde 2015. No Monumental de Núñez, Grossi era considerado o “braço direito” do técnico Marcelo Gallardo e participou da reestruturação dos Millonarios após o retorno à Primeira Divisão Argentina, que culminou com títulos importantes, como o bicampeonato da Libertadores (2015 e 2018).

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