Automobilismo
Wolff atribui a eliminação de Hamilton a bloqueios sofridos pelo piloto britânico
— Continua depois da publicidade —
Em mais um fim de semana desastroso para a maior parceria da história da formula 1, Lewis Hamilton ficou fora do Q3 em Zandvoort e larga da 13a posição. O piloto que sempre figurou entre os mais rápidos em todas as sessões acabou ficando fora da zona de corte da “super pole”.
O chefe de sua equipe, Toto Wolff, culpou possíveis bloqueios sofridos pelo heptacampeão durante sua ultima tomada rápida.
Segundo o dirigente da Mercedes, Lance Stroll e Fernando Alonso atrapalharam o piloto durante todo o Q1, onde o canadense está sob investigação e o espanhol saiu sem nenhum asterisco em seu treino.
No Q2, o “malfeitor” da vez foi Yuki Tsunoda, que segundo Wolff teria atrapalhado Hamilton na sua ultima volta rápida, que foi bem abaixo do que ele estava fazendo durante todo aquele fim de semana e consequentemente gerou a precoce eliminação.
Sobre todo o Assunto, Toto Wolff disse:
“Os bloqueios são muito feios de ver. Eu não sei se virou uma espécie de padrão porque as pessoas simplesmente não se importam e não são penalizadas… O bloqueio de Alonso no Q1 foi bastante claro e não houve uma investigação. Alguém precisa abrir seus olhos, isso nos custou um lugar no Q3”.
“Tendo dito isso, George (Russell) vem trabalhando duro ao longo do fim de semana e entregou no momento mais importante”.
“Creio que poderíamos ter extraído um pouco mais porque os pneus (slicks) não estavam prontos para o primeiro setor e ele ficou a três décimos de seu melhor anterior, mas precisamos ficar felizes com isso”.
Apesar de toda a polemica, Hamilton culpou o seu baixo desempenho na segunda parte da qualificação e promete melhorar para a corrida.
Com um amplo domínio da RedBull, Hamilton ainda sem contrato e a equipe batendo cabeça em alguns pontos, o 2024 da Mercedes é de mais duvidas do que certezas.