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WSL: “Brazilian Storm” acende espírito de equipe para a etapa de Fiji

Evento define os últimos classificados ao Finals e brasileiros estão vivos na disputa.

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Foto: Ed Sloane / WSL
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A World Surf League (WSL) está prestes a dar o pontapé inicial à etapa que define os classificados ao Final 5. A onda de Cloundbreak, em Fiji, é o pico em que os atletas têm a última chance para buscar um lugar na decisão da temporada. As primeiras baterias devem ser disputadas nesta terça-feira, a partir de 17h (horário de Brasília).

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Depois do evento dos Jogos Olímpicos em Teahupo’o, os surfistas brasileiros chegam ao momento derradeiro da temporada regular da WSL com um sentimento diferente. Muitas vezes criticada por não trabalhar em equipe, a “Brazilian Storm” parece deixar de lado o tradicional espírito individualista do surfe para se preparar para a etapa de Cloudbreak.

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Assim como foi visto nas atividades prévias às Olimpíadas, os brasileiros se juntam no aquecimento das turbinas em Fiji. Em diversos vídeos divulgados pela página “People on Tour” nas redes sociais, Gabriel Medina, Yago Dora e Italo Ferreira apareceram juntos para treinar nas ondas. Os três disputam vagas no Finals da WSL, marcado para setembro em Trestles.

Mesmo com o panorama descontraído, a trinca precisa conquistar bons resultados em Fiji se quiser sonhar com a vaga na Califórnia. Outra competidora que pode se classificar é Tatiana Weston-Webb. Medina tem o maior desafio entre os homens e Tati, mesmo se conquistar a vitória na etapa, precisa de uma combinação de eliminações das adversárias. Existe uma pequena possibilidade de todos garantirem uma vaga, no entanto, o foco de cada brasileiro precisa ser na própria atuação.

A “Brazilian Storm” domina a WSL e venceu oito das últimas dez temporadas na categoria masculina da elite do surfe. Em 2024, o grupo tem um enorme desafio para manter a escrita e vê John John Florence, único atleta a quebrar a sequência iniciada por Medina em 2014, como líder do atual ranking. A etapa de Cloudbreak pode coroar uma corrida de recuperação fantástica ou decretar o fim de um ano atípico para a categoria.

O evento tem janela aberta até o dia 27 para o fuso brasileiro. A previsão de ondas no início da competição não é muito animadora e, após cancelar as baterias do dia 20, a WSL corre contra o tempo para concluir a nona etapa.

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