A invasão militar russa na Ucrânia na madrugada desta quinta-feira, 24, vem gerando manifestações de várias personalidades do mundo do esporte. Uma delas, o piloto Sebastian Vettel anunciou que não disputará o Grande Prêmio da Rússia neste ano e que a Fórmula 1 deveria remover a etapa do calendário.
Vettel se pronunciou após a Fórmula 1 descartar tomar decisão agora sobre o GP de Sochi, agendado para acontecer em 25 de setembro. O tetracampeão mundial afirmou que não correrá no país por acreditar ser “errado correr no país”. Além disso, o alemão lamentou as vidas perdidas na invasão russa.
— Acordei novamente após as notícias desta manhã, chocado. Acho horrível ver o que está acontecendo. Obviamente, se você olhar para o calendário, temos uma corrida marcada na Rússia. Para mim, minha opinião é que eu não deveria ir, então eu não irei. Acho errado correr naquele país. Lamento pelas pessoas, pessoas inocentes que estão perdendo suas vidas, sendo mortas por razões estúpidas sob uma liderança muito estranha e louca — afirmou Vettel.
Na Fórmula 1, Vettel é uma das grandes vozes favoráveis a minorias e contra preconceitos e situações de desfavorecimento social. Novamente, o piloto foi o primeiro a se posicionar sobre a crise geopolítica no leste europeu.
O GP da Rússia entrou na calendário em 2014 e teve as oito edições vencidas pela Mercedes. Em cinco oportunidades, incluindo a de 2021, Lewis Hamilton saiu como vencedor. Rosberg, em 2016, e Bottas em 2017 e 2020, foram os outros vencedores.