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21 anos do bi: relembre como foi o título da Libertadores de 95 pelo Grêmio

Foto: Divulgação/Grêmio FBPA

Hoje fazem 21 anos que o Grêmio venceu o Atlético Nacional, da Colômbia, e tornou a América azul pela segunda vez. Com um plantel consolidado e com Felipão na casamata (mesmo treinador que comanda o tricolor atualmente), o imortal chegou no torneio continental após ter sido campeão da Copa do Brasil no ano anterior.

Junto com o Grêmio, o outro time brasileiro classificado para a Libertadores foi o Palmeiras, campeão brasileiro no ano anterior. E não foram poucos os confrontos entre ambos os times nessa edição. As quatro partidas entre ambos os clubes acabou nascendo uma pequena rivalidade entre os dois.

O primeiro confronto já seria na fase de grupos. Pelo grupo 4, formado pelos dois times brasileiros, e os representantes equatorianos (Emelec e El Nacional), foram justamente Grêmio e Palmeiras que se classificaram para a próxima fase, sendo o time paulista o primeiro do grupo. O Emelec se classificou junto, como terceiro colocado.

Um ponto positivo no Grêmio naquela temporada, era a letal dupla de ataque. O terror para as zagas era formado por Paulo Nunes e Jardel, que muitos consideram uma das mais fortes e importantes duplas do tricolor. Jardel foi considerado artilheiro do torneio com 12 gols, cinco a mais que os concorrentes.

Nas oitavas de final, o Grêmio enfrentou o Olímpia, onde provou o seu favoritismo no confronto. Se só na ida o imortal venceu pelo placar de 3 a 0, na volta ganhou novamente, dessa vez por 2 a 0. Outro ponto positivo foi a defesa, já que na fase eliminatória, ficou cinco jogos sem sofrer gols.

Seu próximo confronto seria contra o Palmeiras nas quartas de finais, onde qualquer torcedor da dupla Grêmio-Palmeiras se recorda. Ambos os times tinham elencos muito fortes. O Grêmio na defesa tinha Danrlei, Arce, Rivarola, Adilson e Roger Machado, enquanto o Palmeiras tinha “apenas” Cafu.

No primeiro jogo, o Grêmio marcou direto uma goleada. O placar foi de 5 a 0 e fora o baile. Porém, nem o torcedor mais otimista do Palmeiras acreditaria que, por um gol, o time paulista teria se classificado. Jardel, o artilheiro daquela edição fez o gol que salvou o tricolor no 5 a 1 palmeirense.

Na próxima fase, um passo antes da final, o Grêmio enfrentou o Emelec. Na ida, um 0 a 0, mas na volta, o Grêmio se consagrou finalista da Libertadores após aplicar 2 a 0. Chegando na final, enfrentaram o Atletico Nacional de Aristizábal.

Logo no primeiro jogo da final, o tricolor saiu em vantagem. Com gols de Jardel, Paulo Nunes e Marulanda contra, o tricolor fez 3 a 1 no Estádio Olímpico. Ángel foi o atleta que descontou para os colombianos. Na volta, em Medellín, Aristizábal abriu o placar logo no início, mas para acabar com a esperança colombiana, Dinho, no fim do jogo, marca de pênalti, sagrando o Grêmio campeão.

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