Há quem tenha a ajuda de amigos para começar um relacionamento, outros têm a ajuda de familiares. Há ainda aqueles que contam com o destino. No caso desse casal aqui, quem ajudou mesmo foi o Atlético.
Maurício e Denise se conheceram na faculdade, durante a pós-graduação. Os dois sempre conversavam coisas de estudo e até tentaram sair algumas vezes, mas ele sempre ia para Visconde do Rio Branco, cidade onde morava, e quando estava em Belo Horizonte os horários não batiam. Quando Denise já estava quase desistindo, o Atlético interviu na história dos dois.
“Um dia eu estava indo para o estádio e ele me mandou uma mensagem ‘você vai pro jogo do Galo?’ e eu disse ‘vou’ e ele falou ‘também tô indo com um amigo meu, vamos encontrar depois do jogo’”, contou Denise ao Esporte News Mundo.
“A gente nunca encontrava, nunca saia, não coincidia os programas, ele nunca estava aqui e [ir ao estádio] era um programa que eu fazia com frequência. Eu considero que uma parte dele ter ido foi pra me ver e não por causa do Galo”, completou.
Se o primeiro encontro dos dois foi no Independência, a segunda vez que foram ao estádio juntos só poderia significar uma coisa: namoro. E foi o que aconteceu em novembro de 2019, depois de um jogo contra o Goiás, no Mineirão, também conhecido como o Salão de Festas do Galo.
“A gente até brincou que da primeira vez que a gente foi [ao estádio] a gente ficou, na segunda a gente namorou, então tinha que tomar cuidado com essa terceira aí, planejar direitinho”, Maurício.
E assim como da primeira e da segunda vez, a terceira vez que foram ao estádio também foi cheia de emoção, dessa vez porque os dois quase se meteram em uma briga com uma torcida organizada do Cruzeiro e por pouco conseguiram escapar.
“A gente foi para o jogo todo fantasiado de série B. No final foi eu e ela em um táxi e o restante da galera em outro. Na hora de sair o taxista foi para o lado do Mineirinho, onde fica a torcida do Cruzeiro, errou o caminho. Eu lembro que tinha uma multidão assim na rua, vindo em direção ao carro. Tiramos as camisas rapidão, ela deitou no fundo do carro, eu pedi para o motorista levantar o vidro. A gente demorou uma hora e meia em um trajeto que era de 15 minutos”, relembra Maurício.
“Eu não tirei a camisa porque eu não tinha condição e ainda estava com balão da letra B, estava de fantasma, joguei tudo pra baixo do banco do motorista, deitei e fiquei lá com o coração disparado”, completou Denise.
Juntos há sete meses, esse será o primeiro dia dos namorados dos dois, que consideram o Atlético o cupido do casal. “Tem que dar os créditos né, acho que sem o Atlético a gente não teria ficado e talvez nem namorado”, comenta Maurício.