A notícia da proibição de torcedores estrangeiros nos Jogos Olímpicos de Tóquio pegou muitos fãs de surpresa. Com isso, os brasileiros que compraram ingressos para assistir a competição serão reembolsados pelo COI, Comitê Olímpico Internacional. No entanto, há outros fatores que geram dúvidas. O advogado e especialista de direitos do consumidor, Sergio Tannuri, explicou os procedimentos que devem ser realizados por quem já reservou a ida ao Japão em junho.
— Quanto ao ingresso, o Comitê Olímpico já anunciou que vai devolver o dinheiro dos cerca de 600 mil ingressos comprados no exterior. A questão preocupante é em relação às passagens aéreas e hospedagens, uma vez que eventuais cancelamentos terão que ser negociados, uma vez que os fornecedores dão a opção de remarcação ou reagendamento de data para a prestação dos serviços – afirmou Sérgio Tannuri.
Além dos ingressos, a situação de passagens aéreas e hospedagens é um problema a parte. Apesar do reembolso dos ingressos, os dois outros fatores precisarão serem discutidos com cada empresa em especial. A dica de Tannuri é tentar negociar com hotéis de Tóquio e companhias para chegar em um consenso que não prejudique nenhuma das partes.
— As agências e operadoras de viagens, assim como as companhias aéreas, também foram afetadas. Por isso, recomendamos que o consumidor busque uma solução amigável com os fornecedores. É hora de conciliação, pois todos vão sofrer com os efeitos dessa proibição da entrada de turistas estrangeiros no Japão – finalizou.
Inicialmente, os Jogos Olímpicos de Tóquio estavam programados para acontecerem em junho de 2020. No entanto, a situação da pandemia de coronavírus em todo mundo fez com que a edição fosse postergada por um ano, algo inédito na história da competição. Agendados para o mesmo mês em 2021, o evento foi garantido pelo COI e deve acompanhar nos próximos meses a chegada de atletas do mundo todo em busca de conquistarem medalhas.
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