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Aal isenta VAR em revés do Guarani no dérbi: ‘Responsabilidade nossa’

Aal isenta VAR em revés do Guarani no dérbi: 'Responsabilidade nossa'
Crédito: Thomaz Marostegan / Guarani FC

Allan Aal isentou a atuação do árbitro de vídeo na derrota do Guarani diante da Ponte Preta, no Dérbi 199, pelo placar de 3 a 1, no Estádio Moisés Lucarelli.

O treinador do Bugre não criticou o VAR, comandado por Márcio Henrique de Gois, por indicação de pênalti assinalado do zagueiro Thales em cima do atacante Moisés, no segundo tempo do clássico.

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“A responsabilidade toda é nossa. Independentemente do erro do VAR ou não, eu não cheguei a ver o lance ainda, mas antes do erro do VAR nós tivemos um primeiro tempo muito abaixo daquilo que a gente vinha rendendo. Não é demérito nenhum ou transferência de responsabilidade, porque a gente se cobra internamente. Nós temos que mostrar isso dentro de campo. Tivemos jogos que a nossa intensidade, a nossa entrega, a nossa disposição e a nossa mobilidade principalmente foram muito boas. Hoje, foi muito aquém”, afirmou o comandante, em coletiva de imprensa.

“Nós fizemos um primeiro tempo ali que não teve aquela velocidade, não teve mobilidade, não teve aquele objetivo de fazer o gol e aquela objetividade de roubar a bola no campo do adversário. Isso acabou sendo um fator preponderante. Eu acho que foi acima do erro ou não do VAR. Independentemente disso, nós tínhamos que continuar a brigar, a lutar e a buscar o resultado. Então, coletivamente, a equipe foi muito abaixo. Isso a gente vai conversar, vai cobrar e vai corrigir”, emendou.

DEDO NA FERIDA

Em outra resposta, Allan reconheceu que a atuação coletiva no Dérbi 199 esteve abaixo das expectativas e negou que o pênalti tenha trazido prejuízos psicológicos ao Guarani.

“Eu não vi o lance, mas foi comentado que não foi pênalti. Independentemente do erro do VAR, a nossa característica foi muito aquém daquilo que a gente vinha fazendo. Nós fomos pouco intensos e pouco competitivos. Não conseguimos pressionar o adversário como fizemos com todos os adversários que enfrentamos e adversários mais qualificados. Não tivemos atitude de tomar a rédea do jogo. Isso foi preponderante”, admitiu.

“Eu acho o pênalti não desequilibrou emocionalmente, mas sim acabou dando uma freada na nossa vontade de virar o jogo. Como eu falei, não foi só isso, não. Eu acho que o primeiro tempo foi muito abaixo. A gente poderia ter colocado uma intensidade muito maior. E aí, claro, a gente sentiu um pouco as características mudarem um pouco em relação aos atletas que vinham jogando. A gente vai procurar, sim, conversar com os atletas, levantar a cabeça e buscar nossa classificação, que só depende de nós”, finalizou.

TABELA

Com revés no clássico, Guarani estaciona em 14 pontos, na vice-liderança do Grupo D, mas com classificação ainda encaminhada às quartas de final do Campeonato Paulista – se o Santos for derrotado pelo Palmeiras, nesta quinta-feira à noite, no Allianz Parque, avança de fase.

Bugre encerra participação na primeira etapa do Estadual no domingo, diante da Internacional de Limeira, no Estádio Major Levy Sobrinho, em horário ainda não definido pela Federação Paulista de Futebol (FPF).

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