Com uma equipe alternativa, o Atlético empatou com o Tombense no segundo jogo semifinal do Mineiro e se classificou para a grande final por ter vencido o primeiro jogo por 1 a 0. O técnico Cuca optou por uma time alternativo para poupar alguns dos jogadores considerados titulares para a maratona importante de jogos que vem na sequência, que além das finais do Mineiro, há também as rodadas finais da Libertadores.
Era o momento ideal para dar rodagem para o plantel. Daqui a pouco você vai utiliza-los, quanto mais você tiver os jogadores rodados é o ideal. São muitos jogos. Esse repouso que foi dado hoje aos titulares e a rodagem aos outros, ela é importante a médio prazo.
Cuca
— Tínhamos a classificação praticamente encaminhada pelo que fizemos no primeiro jogo. Hoje também, o jogo na mão e em um lance final acabamos tomando o contra-ataque e o gol da Tombense, o que vem de crédito, o que vem de crédito a eles. Parabéns para eles, pelo campeonato que fizeram, e esse resultado que obtiveram hoje serve de um troféu pelo campeonato que fizeram – afirmou o treinador.
Na final, o Atlético ainda não sabe quem irá encarar. América e Cruzeiro se enfrentam neste domingo (09) para decidir quem avança. Os americanos venceram a primeira partida por 2 a 1. Para o treinador atleticano, não importa quem será o adversário:
— Se for o Cruzeiro nós vamos jogar para ganhar, se for o América nós vamos jogar para ganhar. A gente não escolhe adversário. Vamos nos preparar pra vencer. Qualquer um que seja, não vão ter jogos no meio de semana, e a gente vai intercalar duas viagens de Libertadores nesse meio tempo, então por isso foi importante preservar a equipe hoje e dar rodagem para o restante.
Por falar em viagens, o Atlético fará, daqui a duas semanas, uma viagem ao Paraguai, para enfrentar o Cerro Porteño. O país é onde fica a sede da Conmebol, que está disponibilizando doses da vacina contra a Covid-19. Perguntado sobre a questão da vacinação da delegação, Cuca afirmou que se pudesse escolher, daria as doses pra grupos prioritários que necessitam mais que os jogadores e a comissão:
— Se eu pudesse abrir mão da vacina que esteja em uma condição que tenha uma necessidade maior que a minha eu abriria, acho que todos nós aqui do clube e do futebol a gente abriria. A gente não manda, a gente obedece. A gente entende que corre um risco maior por estar sempre se deslocando de um lado para o outro, mas eu acho que teria prioridades mais importantes do que nós.
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