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Defesa x Ataque: Flamengo tem desequilíbrio nítido nos setores

Defesa x Ataque: Flamengo tem desequilíbrio nítido nos setores
Foto: Staff Images/Conmebol

Neste sábado (22), às 21h05 (de Brasília), no Maracanã, Flamengo e Fluminense fazem a finalíssima do Campeonato Carioca 2021. No jogo de ida, com mando de campo da equipe das Laranjeiras, o duelo terminou empatado em 1 a 1. Para o torcedor rubro-negro que se apega a estatísticas, os números são animadores. Em 432 confrontos até aqui, o time da Gávea venceu 158, empatou 140 e perdeu 134, com 628 gols a favor e 568 contra.

No entanto, o Flamengo precisará resolver um problema que vem irritando a torcida: os gols sofridos. Desde que o time titular estreou na temporada, foram 14 partidas e 20 gols sofridos, sendo 12 na bola aérea. A bola parada também tem atormentado o Rubro-Negro carioca, que levou sete tentos em escanteios e dois em pênaltis.

Não é de hoje que o tema vem preocupando Rogério Ceni. Desde a estreia do time na Libertadores, quando o Flamengo venceu o Vélez Sarsfield por 3 a 2, no dia 20 de abril, no Estádio José Amalfitani, na Argentina, o técnico já falava das bolas paradas defensivas.  

— Normalmente a defesa erra pelo sistema. Com exceção das bolas paradas, logicamente. Você pode nomear jogadores e funções, é o único momento em que a bola está no local. Falhamos realmente na bola parada — disse na época.

Ao todo, entre Campeonato Carioca, Copa Libertadores da América e Supercopa do Brasil, o Flamengo já foi a campo 20 vezes nesta temporada. A equipe foi vazada 23 vezes, sendo 13 de bola aérea. A sorte do Rubro-Negro é ser eficiente no ataque. O time já anotou 47 tentos este ano.

Rogério Ceni precisa solucionar o problema urgente, pois no dia que o time não conseguir balançar as redes do adversário, ou a quantidade de gols marcados for menor que os sofridos, pode custar uma classificação ou um título.

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