A equipe Renault formulou um protesto, logo após o fim do Grande Prêmio da Estíria, contra a legalidade dos carros da Racing Point. O processo consta que a equipe canadense teria usado um design que não foi criado por eles. A semelhança do RP20 com o Mercedes W10 é enorme, tanto que rendeu o apelido de “Mercedes Rosa” para a equipe de Lawrence Stroll. A FIA decidiu acatar o protesto e disse que irá examinar os dois carros a fim de determinar a legalidade do mesmo. Caso concluído que há a discrepância, será marcada uma audiência.
O Artigo 1, do Anexo 6 do Regulamento Esportivo dita que: “Um competidor pode, a respeito das Peças Listadas para uso em carros de Fórmula 1, usar apenas Peças Listadas que foram criadas por si”. As peças listadas são, literalmente, todo o chassis e peças que compõem o carro.
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O chefão da Renault, Cyril Abiteboul, criticou o design do carro da Racing Point no início do ano. “Acho que é a primeira vez desde que entrei na Fórmula 1 que vejo alguém orgulhoso de uma cópia (dos carros)”.
Mas e a Haas?
A “inspiração” em outros designs não é algo novo na Fórmula 1. O VF-18, carro da Haas em 2018, causou estardalhaço na pré-temporada por parecer bastante com o SF70H, carro da Ferrari do ano anterior. O compartilhamento de tecnologias é permitido na Fórmula 1. Tanto que a Haas usa até os túneis de vento para testar a aerodinâmica de seus carros. Porém, o construtor deve ter construído o design, não trabalhar a partir de outro, que é, exatamente, a alegação da Renault contra a Racing Point.
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