O juiz Miguel Ferrari Júnior, da 43ª Vara Cível de São Paulo do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP), determinou na última sexta-feira a penhora de valores que o Botafogo tem a receber junto aos patrocinadores Caixa, Santa Helena e Ambev, até o limite de R$ 1.601.937,46. O Esporte News Mundo teve acesso a detalhes do caso. A cobrança da dívida é feita por um escritório de advocacia.
No caso com a Caixa, apesar do contrato já não estar vigente, o Botafogo ainda tem a terceira parcela do patrocínio a receber quando ocorrer o cumprimento das exigências contratuais – condicionante apontada pelo magistrado na decisão. O banco e os outros dois patrocinadores devem depositar em juízo as verbas que seriam destinadas ao clube nas contas judiciais de uma carta precatória do caso junto ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ).
Esta ação corre desde 2011 e desde 2018 o escritório de advocacia executa o Botafogo no TJSP, em cumprimento provisório de sentença. O caso chegou, inclusive, a parar em Brasília com recursos, já resolvidos. Em um dos momentos que o clube de General Severiano recorreu, ficou estabelecido o limite de 10% da verba do clube junto aos patrocinadores para ser efetivamente penhorada. Outros patrocínios chegaram a ser alvos, mas sem terem mais verba disponível para cumprimento das determinações.