Mesmo com a vacinação contra COVID avançada em vários países, a UEFA pode ter que mudar o local da final da Eurocopa. Programada para acontecer no dia 11 de julho, na Inglaterra, a competição traçou a cidade de Budapeste como primeira opção caso os britânicos mantenham ou aumentem os números de contaminação.
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A escolha por Budapeste é simples: o país é o único entre as 11 sedes que recebe 100% da capacidade de público nos estádios. Com a imunização bem avançada, a Hungria possui mais de 46% da população totalmente vacinada e vem ganhando ainda mais apreço da entidade pela escolha caso os ingleses tenham problema para receber a final. Na última semana, o país húngaro teve 107 casos em média semanal.
Durante a fase de grupos, a Inglaterra vem recebendo parte do público nos estádios. No entanto, o país saiu de menos de dois mil casos na última quinzena de maio para mais do que triplicar nesta semana. Para os britânicos, o grande problema seria abrir ainda mais exceções feitas para pessoas que desejam entrar em seu território. Atualmente, cada pessoa que chega no país tem que cumprir uma quarentena de 10 dias, mas para atletas, integrantes de delegações, jornalistas e funcionários devidamente cadastrados na competição estão liberados da reclusão.
Além disso, a Inglaterra é resistente quanto ao ponto da Euro em ter 2500 pessoas vips na decisão. Estariam envolvidos patrocinadores, membros de federações entre outros, que neste caso, estariam liberados do protocolo exigido pelo país. Enquanto não define sua situação, o Parlamento britânico visa antecipar em duas semanas o fim da quarentena, e poderia até criar regras como passe livre para torcedores com ingressos.
Neste sábado, a Hungria receberá mais um jogo da Eurocopa, desta vez dos donos da casa contra a França, às 10h. O Esporte News Mundo fará a cobertura do duelo e das partidas do dia.