Diante do Athletico, o Fluminense encontrou, logo cedo, o primeiro gol da partida. Fred, após receber cruzamento da direita, não desperdiçou e abriu o placar no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. Começo animador para uma partida que ainda reservaria muitos problemas ao Tricolor.
O time de Roger teve certo controle na partida até os vinte e cinco minutos iniciais. Aos trinta, a primeira falha defensiva, na linha de meio, quando o volante marcou a bola sem encurtar o espaço do portador, permitindo tanto espaço para o passe, quanto liberdade para Richard, que recebeu às costas, driblou Nino e empatou o jogo.
Era o começo de uma sequência de erros do Flu, e várias leituras corretas do time paranaense, que retornou mais agrupado na segunda etapa, trazendo um jogo bem mais associativo, principalmente pelas beiradas do campo. A entrada de Vitinho atormentou o lado direito da defesa do Fluminense, promovendo triangulações e ataques nos espaços vazios deixados por erros de posicionamento defensivo.
Além disso, a defesa era pouco combativa, dando muito espaço de campo e, consequentemente, mais tempo para a conclusão das jogadas com precisão. Foi justamente com Vitinho o gol da virada, carregando de fora para dentro, sem ser incomodado pela segunda linha do Flu, responsável por dar o combate ao atleta, que finaliza de fora da área para fazer o segundo.
Logo na sequência, o terceiro, em uma jogada de bola parada que apontou mais uma falha na defesa, novamente permitindo bastante espaço para a finalização, sem reação de Marcos Felipe na jogada.
O quarto gol veio em cobrança de pênalti. Nikão, que havia entrado durante o segundo tempo, desloca o goleiro tricolor para dar números finais à partida. Um expressivo e justo placar pelas circunstâncias do jogo.
Fluminense sentiu demais alguns aspectos principais do futebol: tático, físico e mental. O fator psicológico mostrou uma equipe inerte à um adversário que encontrou soluções não tão complexas para incomodar a defesa. Confira a análise tática!