A queda precoce na Liga dos Campeões da temporada passada ainda reflete de forma negativa no Benfica e, caso uma outra eliminação aconteça antes do esperado, o clube pode entrar em crise financeira. A constatação foi feita por Domingos Soares Oliveira, administrador-executivo do clube, já destacando o peso que a competição continental terá na temporada do Benfica. Não apenas na esfera esportiva, mas financeiramente será fundamental para o clube chegar o mais longe possível.
— Primeiro quero acreditar que aquilo que aconteceu no ano passado é uma anormalidade — disse o dirigente em entrevista à TVI 24, em parceria com o Jornal ECO — Mas se acontecer novamente, teremos que fazer alguns ajustes. Esses ajustes passam pela parte financeira e talvez precisaremos reduzir a massa salarial, que é uma coisa que nunca fizemos. Outra saída é reduzir o número de jogadores — completou Domingos Soares Oliveira.
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Questionado sobre o motivo de a equipe não ter rendido o esperado, principalmente diante do alto investimento que foi feito na formação do elenco, o dirigente admitiu que pode ter faltado entendimento por parte do treinador. Além disso, Domingos Oliveira entende que o Benfica sofreu com a ausência de seu torcedor por conta da pandemia mundial.
— Houve desconhecimento grande do treinador e da equipe técnica em relação ao plantel que tínhamos e vice-versa. Fizemos muitas mudanças em simultâneo e talvez até isso tenha atrapalhado. Para a próxima temporada, não estamos prevendo grandes mudanças em relação aos jogadores. O treinador já os conhece bem e pode conseguir tirar o melhor. Da parte da diretoria houve um erro muito grande, aonde geramos expectativas elevadas. Com certeza não faríamos esse discurso hoje em dia — finalizou Domingos Soares Oliveira.
Como terminou o Campeonato Português na terceira colocação, o Benfica vai precisar novamente passar por uma fase preliminar antes de ser inserido em algum grupo da Liga dos Campeões. Os Encarnados ainda aguardam o sorteio para saberem o que terão pela frente na competição. A única certeza de momento é que a pressão por uma boa campanha na Liga dos Campeões está maior do que na última temporada.