Sérgio Carnielli fechou um pacote de cerca de R$ 1 milhão paga pagamento de bichos aos jogadores do elenco da Ponte Preta.
Principal objetivo do presidente de honra, segundo apoiadores, é oferecer um ‘plus’ para Macaca na luta contra a zona de rebaixamento na Série B do Campeonato Brasileiro.
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A três meses das eleições presidenciais, dirigente se comprometeu a depositar um valor na casa de R$ 70 mil a cada vitória – o pedido é de dez a partir do jogo contra o Londrina.
Desta meta, 20% já foi alcançado com triunfos em cima do próprio Tubarão (2-1) e do Confiança (4-2).
Há confirmação, inclusive, de que o ex-mandatário depositou, na última quinta-feira, um dia após confronto com o rival paranaense, a quantia prometida.
O valor foi dividido por volta de 45 funcionários entre atletas, membros da comissão técnica e também funcionários.
Vale registrar que, neste ponto, trata-se de uma ação exclusiva de Sérgio e sem participação da DNA Pontepretano, uma das chapas garantidas no pleito do mês de novembro.
A diretoria executiva da Alvinegra também conta com apoio de outros parceiros para aumentar a contribuição.
Com os dez triunfos cobiçados nas últimas 21 rodadas, time campineiro chegaria a 12, incluindo as duas contra CSA e Goiás, ambos pelo placar de 2 a 1, no Estádio Moisés Lucarelli – na prática, seriam 36 pontos garantidos, sem contabilizar os empates para chegar aos sonhados 45.
Integrantes próximos a Sérgio garantem que premiação é gradativa – ou seja, aumentaria aos poucos a cada conquista de três pontos, seja dentro ou fora de casa: R$ 70 mil, R$ 80 mil e assim por diante.
Pessoas da Macaca, contudo, falam em ‘bônus fixo’ – o que é certo, porém, é que há aval do presidente Sebastião Arcanjo.
A articulação nos bastidores teve início em 31 de julho, na manhã de sábado, após treinamento no Majestoso, antes do plantel embarcar para Maceió, onde empatou com o CRB por 1 a 1.
O feedback positivo de Tiãozinho teria acontecido, contudo, pouco antes do aniversário de 121 anos.
O que se comenta dentro da agremiação, aliás, é que Sérgio teria prometido bicho exclusivamente aos profissionais do plantel, sem incluir comissão técnica e funcionários, os quais abrangem roupeiros, massagistas e fisioterapeutas – tal fato não teria sido aceito pelos atletas.
Na prática, montante seria quitado por Sérgio e dividido como entendessem mais conveniente na Macaca.
Entre o presidente de honra e Tiãozinho, não houve tratativas a respeito de aporte para quitação dos salários e direitos de imagem – a folha de julho venceu no começo de agosto.
MERCADO
Em relação à busca por reforços, um consenso dentro da diretoria, Ponte Preta está no mercado para buscar um lateral-esquerdo e um meio-campista, pelo menos, embora as perspectivas de mercado não estejam favoráveis neste momento, seja por falta de opções ou valores acima do teto.
Parceiros de Sérgio, todavia, falam em reunião prevista para esta semana, depois do jogo contra o Coritiba, no Estádio Couto Pereira, para tratar sobre possíveis contratações.
Especula-se também que o empresário se responsabilizaria pela chegada de mais três nomes ao time.
É importante pontuar que, após triunfo ante o Goiás, no fim de julho, apoiadores de Tião realizaram uma ‘vaquinha’ e levantaram dinheiro para pagar o bicho do elenco, o que foi feito quatro dias depois.
O dinheiro arrecadado foi bem visto internamente e amenizou o clima instável.
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