O jejum de sete jogos sem triunfos tem provocado mudanças no Bahia, a primeira delas foi a troca no comando técnico do Esquadrão, com a Dado Cavalcante saindo e Diego Dabove chegando em seu lugar. Nesta terça-feira (24), o presidente do tricolor, Guilherme Bellintani, aproveitou entrevista coletiva para explicar os planos do clube para o resto da temporada e formas de contornar a má fase.
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A respeito do processo de montagem do elenco, Bellintani falou que qualquer análise em um momento conturbado como esse é imprecisa.
“Acho que isso procede na leitura do momento. A gente tem uma janela de avaliação com sete jogos sem triunfo. A gente termina sendo mais rigorosos na avaliação dos jogadores que chegaram e dos que estavam aqui. Na crise de sete jogos sem vencer, toda análise é deficitária, seja em relação aos jogadores que chegaram ou os que estavam aqui. O rendimento de todos caiu muito. Diferentemente dos últimos anos, montamos um elenco com folha 30% menor que o ano passado e não investimos na compra de atletas. Desde 2016 estamos com política de aquisição. Esse ano foi o único que não investimos, justamente pela crise financeira. Estamos em um momento delicado. Precisamos de resposta em campo, mas com tranquilidade para não gastar o dinheiro que não tem. Não quero dizer que não faremos novos investimentos. Quero dizer que faremos, mas sem prejudicar a saúde financeira que levamos muitos anos para conquistar. Serenidade, mas com o incômodo necessário, sem desespero, para não achar que podemos gastar o dinheiro que não temos. Estamos muito incomodados”, disse o presidente.
O mandatário tricolor falou da contratação do volante Luizão, anunciado na manhã desta terça-feira, e sobre a chegada de novos reforços.
“Importante, a gente fala muito de reforço e concordo que precisa. Anunciamos o Luizão e traremos pelo menos mais um, talvez dois. Analisando com a comissão que acaba de chegar, com o departamento de análise. Mas reforço não é a única maneira de resolver problemas. Não basta contratar e não elevar a qualidade do que temos e não olhar para o sub-23. Jogadores jovens, com 18, 19, 20 anos, que conseguem responder coisas que a gente não espera. Temos que olhar para isso, olhar para reforços e ver que ponto precisaremos junto com a comissão técnica”, explicou Guilherme.
Bellintani também esclareceu que o clube tem débitos com os jogadores em relação aos direitos de imagem, e pregou compreensão e transparência para resolver a situação.
“Não estão em dia. Temos falado bastante sobre isso. Temos o débito do ano passado. Em relação a imagem. Salario sim (está em dia). As imagens do ano passado estão sendo conversadas. O que precisamos é de transparência, diálogo, compreensão. Estamos conversando para tentar encerrar o ano com tudo isso suprido. Apesar do ano ser muito difícil, passamos pelo pior momento financeiro do clube. A expectativa, agora, é ir melhorando”, finalizou.