Assim como aconteceu há três anos, o Flamengo irá iniciar o Brasileirão contra o Atlético-MG, no Maracanã, e com muitas coincidências com aquele 13/05. A primeira, claro, é o palco do jogo. Na ocasião, o Maraca esteve lotado mais uma vez, o que certamente aconteceria agora se não fosse a pandemia da COVID-19. Em 2017, a partida terminou 1 a 1, com gols de Mateus Sávio e Elias.
A principal semelhança, porém, passa pela expectativa gerada em cima dos dois times. Em 2017, o Flamengo era apontado como o grande favorito ao título, seguido de perto por outros clubes, entre eles, Palmeiras e Grêmio, além do próprio Atlético. O campeão foi o Corinthians, de Carille e Jô, enquanto o Fla terminou em sexto, com 56 pontos. Na época, o Fla, que era comandado por Diego e Guerrero, trocou de técnico na temporada (saiu Zé Ricardo e entrou Rueda), mudou o foco, mas acabou com os vices da Copa do Brasil e da Sul-Americana. O Atlético, de Fred e Robinho, terminou em nono, com 54, um ponto atrás do G8.
Na ocasião, o Rubro-Negro entrou em campo Muralha; Pará, Réver, Rafael Vaz e Trauco; Arão, Márcio Araújo e Mateus Sávio; Everton, Berrío e Guerrero. Daquele time, apenas Arão ainda segue no clube e é titular. Renê, que entrou no segundo tempo, e Diego, que estava machucado, são os outos dois daquele elenco que ainda seguem no Fla.
Estreia cercada de expectativa, tal qual Torrent
Além de Renê, entraram Ederson, hoje aposentado, e o atacante Vinicius Júnior. O jovem “malvadeza”, aliás, estreou profissionalmente naquele dia, com apenas 16 anos. Do Fla, ele saiu para o Real Madrid. Agora, é o momento de outra estreia cercada de expectativa: a do técnico Domènec Torrent, que fez o caminho inverso nessa ponte aérea e tem os holofotes para si por conta de ter sido auxiliar de Pep Guardiola por onze anos.