Segundo diversas fontes e jornais, o Newcastle United Football Club está prestes a ser vendido para um fundo de investimentos da Arábia Saudita (PIF, em inglês). Com esse acordo eminente, o tradicional clube inglês irá se tornar o clube mais rico do mundo com a venda em torno de por 300 milhões de libras, cerca de R$ 2,2 bilhões para ser dono de 80% do clube.
Comparando com outro clubes ricos, a fortuna do PIF é de mais de 320 bilhões de libras, mais de dez vezes do que o dono do PSG e muitos superior a do Manchester City, dois clubes que ocupam as posições de mais ricos do mundo, também vindos do mundo árabe.
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O acordo anteriormente encaminhado foi travado devido conflitos geopolíticos entre a Arábia Saudita e Catar. Os sauditas se entenderam com a emissora beIN Sports, detentora dos direitos da Premier League para o Norte da África e o Oriente Média, cujo o dono é Nasser Al-Khelaifi, presidente do PSG. Sem os direitos televisivos, o Estado saudita pirateava as transmissões do futebol inglês, o que irritava o governo e a liga, mas com esse acordo com a emissora as portas novamente se abrem.
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O Newcastle pertence ao o empresário Mike Ashley, muito criticado pela torcida por fazer uma péssima gestão a frente do clube, o que dá apoio dos torcedores a entrada do mundo árabe como proprietário. Além da troca no novo dono, o Newcastle poderá ser mais um clube rico bem sucedido como são os casos de Manchester City e PSG.
Embora pareça um grande negócio para o clube, a compra do Newcastle conta com a participação do príncipe Mohammad bin Salman da Arábia Saudita, um dos líderes de um regime que oprime mulheres, homossexuais e censura a imprensa, mandando até matar jornalista. Portanto, o caso da venda do clube inglês pode servir como um caso de “sportswash”, onde regimes assim usam do esporte para esconder e maquiar ações do governo.