Nesta sexta-feira (19), a NBA suspendeu o brasileiro Didi Louzada por 25 jogos sem remuneração após violar o programa antidrogas da liga. O jogador testou positivo para drostanolona e testosterona. Em nota à imprensa, Louzada alega que as substâncias foram ingeridas de forma acidental e sem intenção após ingerir em vitaminas indicadas por uma nutricionista enquanto estava no Brasil.
– Quando eu estava no Brasil, durante as férias, consultei uma nutricionista que me recomendou algumas vitaminas e suplementos. Por ela ter um histórico de trabalho com atletas profissionais, nunca imaginaria que pudesse haver alguma substância proibida ou qualquer tipo de contaminação – disse Didi.
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Ainda na nota escrita, Didi Louzada diz que colaborou com a liga e o sindicato para entender exatamente a situação. O jogador se desculpou pelo acontecido.
– Nunca faria uso intencionalmente de qualquer coisa que viole as regras da NBA. Assumo minha responsabilidade nesta situação, lamento profundamente que isso tenha acontecido e peço desculpas ao meu time, meus companheiros e aos fãs do Pelicans por esse erro – completou.
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Em comunicado, David Griffin o vice-presidente executivo de operações de basquete dos Pelicans demonstrou decepção com o caso, mas reforçou apoio ao jogador:
– Em nome da organização New Orleans Pelicans, ficamos desapontados ao saber que Didi Louzada violou o Programa Antidrogas da NBA / NBPA. Depois de falar com Didi, estamos confiantes de que ele entende a gravidade da situação e lamenta as decisões que levaram à suspensão. Apoiamos totalmente Didi dentro e fora da quadra conforme ele aprende e cresce com essa experiência – disse.
Didi Louzada foi draftado pelo New Orleans Pelicans na NBA em 2019, mesmo ano em que ele foi para o Sydney Kings da liga australiana ganhar experiência até ser chamado de volta no final da temporada 2020-21. Mesmo tendo disputado poucas partidas na liga, Didi é considerado uma peça importante para o futuro do clube de New Orleans e uma grande promessa do basquete brasileiro.