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Novak Djokovic poderá defender título em Wimbledon; vacinação da Covid-19 não será mandatória

Djokovic poderá competir competir em Wimbledon.
ATP.com/Divulgação

Novak Djokovic poderá defender seu título em Wimbledon após a organização do All England Club informou que os tenistas não precisarão ter passaporte vacinal completa para competir no torneio.

Djokovic foi barrado de participar do Australian Open em janeiro por não ter se vacinado, o que o tirou também do Aberto dos Estados Unidos no mês passado.

Porém o CEO do All England Club, Sally Bolton, anunciou que os jogadores não vacinados poderão competir em Wimbledon, e não precisarão de quarentena quando chegarem para o terceiro Majors do ano, que tem início no dia 27 de junho.

“Os requerimentos para a inscrição não incluiu a obrigatoriedade vacinal”, disse Bolton em uma coletiva de imprensa na terça-feira (26). “Não será uma condição para entrada no torneio este ano.”

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Os atletas poderão também ter suas próprias acomodações, em vez de ficarem todos em um mesmo hotel, como foi feito em 2021.

Novak Djokovic fará sua estreia nos Majors em Roland Garros na busca do 21° título de Grand Slam para igualar Rafael Nadal, e você pode assistir ao próximo torneio.

Depois, as atenções voltarão para a temporada da grama, onde Novak Djokovic tentará conquistar seu sétimo título na grama sagrada.

Os organizadores também informaram que baniram tenistas russos e bielorussos do torneio deste ano. Essa foi a única opção viável sob orientação fornecida pelo governo britânico.

A AELTC (All England Lawn Tennis and Croquet Club) tomou a decisão na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia, e foi rapidamente condenada pelos atletas masculinos e femininos de ambos países.

O presidente da AELTC, Ian Hewitt, disse que a orientação do governo não permite que os jogadores compitam no torneio com base em suas classificações e há duas opções disponíveis: recusar inscrições ou permitir inscrições, mas apenas com declarações específicas por escrito de jogadores individuais.

“Acreditamos que tomamos a decisão mais responsável possível nas circunstâncias”, disse Hewitt a repórteres, acrescentando que estão em discussões regulares com a ATP e a WTA.

“E que dentro da estrutura da posição de governança, não há alternativa viável para a decisão que tomamos nesta situação verdadeiramente excepcional e trágica”, concluiu.

A mudança marca a primeira vez que os jogadores são banidos com base na nacionalidade desde os anos imediatamente após a Segunda Guerra Mundial, quando tenistas alemães e japoneses foram excluídos.

Wimbledon também é o primeiro torneio de tênis a banir competidores individuais dos dois países; entre os banidos estão o número 2 do mundo masculino, Daniil Medvedev, da Rússia, e o número 4 do mundo feminino, Aryna Sabalenka, da Bielorrússia.

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