A próxima terça-feira (24) vai ser decisiva para o Internacional. No Beira-Rio, o Colorado recebe o 9 de Octubre, do Equador, naquele que é o principal jogo da temporada até aqui. Em caso de vitória, em paralelo com um placar idêntico ao do Guaireña, diante do Independiente Medellín, a equipe gaúcha estará nas oitavas de final da competição que, internamente, é tratada como foto principal do ano.
Uma queda precoce na Sul-Americana, no entanto, praticamente decretará o final da temporada do Internacional. Sem ganhar um título de relevância desde 2011, o Colorado sabe que a única competição em que possui chances de levantar o troféu é na competição continental. Afinal, passada a primeira fase, são apenas seis jogos até a decisão, que será disputada em Brasília, no dia 01 de outubro.
Apesar de a Sul-Americana também trazer times competitivos e com história, como o São Paulo, e ainda no aguardo de receber oito eliminados da Libertadores, ela é a única competição com sonhos possíveis para o Internacional. Um sorteio favorável, aliada a eliminação precoces inesperadas, bastante comuns no torneio, podem facilitar a estrada do ainda instável time gaúcho até Brasília.
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Na outra competição que resta, o Internacional teve um início instável. Apesar de apenas uma derrota, na estreia para o Atlético-MG, o Colorado é o time que mais empatou até agora, o que já incluencia diretamente nos critérios de desempate. Além disso, a diferença financeira para buscar reforços, e o elenco mais curto, em comparação com times que devem brigar pelo troféu, deixam claro que, o tetracampeonato nacional é um sonho praticamente impossível.
Quem se colocou nessa situação de decisão, contudo, foi o próprio Internacional. Na Copa do Brasil, foi eliminado em atuação vergonhosa para o Globo, do Rio Grande do Norte, ainda na primeira fase. A pressão pela falta de títulos, e os jogos ruins nos últimos anos, fazem a obrigação pela classificação, na Copa Conmebol Sul-Americana, ser ainda maior. Caso ocorra a queda, serão praticamente cinco meses mirando apenas a classificação para a próxima Libertadores através do Brasileirão, o que prejudicaria todo e qualquer investimento na janela do meio do ano, além de tornar o ambiente de alguns atletas com a torcida insustentável.