Palco do clássico do próximo domingo entre o líder e o terceiro colocado da Série B, o Maracanã foi questionado pelo Vasco pelos valores mais altos que cobrou ao clube para a partida. O consórcio gestor cobrou para o jogo de domingo R$ 250 mil de aluguel mais R$ 130 mil de taxas, o que não agradou à diretoria Cruz-Maltina, que achou os valores irreais se comparados ao que pagam Flamengo e Fluminense, cerca de R$ 90 mil. O Vasco, no Carioca, também pagava o valor menor e foi surpreendido com o aumento abrupto. Também foi questionada a redução da capacidade do estádio, para 65 mil pessoas, ingressos que esgotaram em poucos dias. A informação foi dada pelo “GE”.
Reivindicando isonomia, a diretoria do Vasco entrou em contato na última sexta-feira com o consórcio que gere o Maracanã pedindo respostas, mas não obteve retorno. Nesta quarta-feira, fez nova investida em documento com cópias a Rodolfo Landim e Mário Bittencourt, presidentes de Fla e Flu, anexando borderôs de jogos do Carioca com valores menores, inclusive acionando a FERJ, mas também não obteve respostas. O jogo está confirmado no estádio, com chance zero de ser realocado em outro campo.
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Outro questionamento da diretoria vascaína no documento foi a respeito dos 65 mil ingressos disponibilizados. O Vasco queria capacidade total de pouco mais de 70 mil bilhetes, mas recebeu a resposta do consórcio de que, com respaldo pela PM, foi vetada a venda de ingressos no setor visitante, reduzindo a carga disponível. A torcida cruzeirense esgotou os cerca de 4 mil ingressos.
O aumento do aluguel do Maracanã pode ter a ver com o fato de se limitar partidas no estádio para preservação do campo, já utilizado em todas as partidas de Flamengo e Fluminense em casa. Vasco e Cruzeiro duelam no próximo domingo, às 16h. O líder Cruzeiro tem 28 pontos, seis a mais que o terceiro colocado Vasco, com 22.
