Nascido em Rheinfelden, na Suíça, Ivan Rakitić optou por defender a pátria de seus pais, apesar de nunca ter atuado no futebol croata – iniciando sua carreira FC Möhlin-Riburg, e chegando ao famoso FC Basel ainda nas categorias de base. Pelo segundo maior campeão suíço, o meia não conquistou títulos, permanecendo por apenas duas temporadas no profissional. Quando logo acertou sua transferência ao Schalke 04, da Alemanha, onde passou quatro anos. E, enfim, chegou à LaLiga: para defender as cores do Sevilla FC .
No clube andaluz, fez história e conquistou a Liga Europa de 2014, pouco antes de acertar com o FC Barcelona – clube pelo qual foi multicampeão (4x da LaLiga Santander, 4x da Copa do Rei, 2x da Supercopa da Espanha, 1x da Liga dos Campeões, 1x da Supercopa UEFA e 1x do Mundial de Clubes). Acertando seu retorno ao rojiblanco na última terça-feira, 1º de setembro de 2020, pouco antes do início da nova temporada no futebol espanhol.
Mas, afinal, como era o mundo do futebol quando Rakitić defendeu o Sevilla FC pela última vez?
O período entre as temporadas 2013 e 2014, no futebol brasileiro, foi completamente dominado pelos clubes mineiros. Na Série A, o Cruzeiro (que atualmente se encontra na Série B do nacional) ficou com os títulos de 2013 e 2014 do Campeonato Brasileiro, enquanto que seu maior rival Atlético (que não conquista um título, fora o estadual, há seis temporadas) levantou as taças da Copa Libertadores – com Ronaldinho de protagonista – e da Copa do Brasil nestes mesmos anos.
Na Espanha, o cenário também era diferente do atual. Em 2014, o campeão da LaLiga Santander era ninguém menos que o Atlético de Madrid – encerrando um jejum de 18 temporadas -, com nada menos que 90 pontos (28 vitórias, seis empates e quatro derrotas). Enquanto o outro clube da capital, o Real, faturava a Copa do Rei sobre o FC Barcelona. Na Supercopa nacional, o clube colchonero se deu melhor e também ficou com a taça.
Já na Europa, a Liga dos Campeões era dominada pelo Real Madrid, com a histórica conquista de “La Décima” (a primeira das quatro que conquistou nesta última década), justamente sobre o rival de Madri.
Muito impulsionado pelos feitos nessa competição, Cristiano Ronaldo também faturou os títulos individuais de “melhor jogador do mundo” – ou FIFA Ballon d’Or (prêmio dado anualmente entre 2010 e 2015, através da fusão dos prêmios Melhor jogador do mundo pela FIFA e Ballon d’Or) – em 2013 e 2014.
A única competição que não teve mudanças no posto de campeão foi a Liga Europa. Afinal, tanto em 2014 (essa com Rakitić em campo) quanto em 2020, o Sevilla FC ficou com a taça – a conquistando sobre FC Porto e Inter de Milão, respectivamente.
Vale destacar que o Brasil ainda não havia levado o histórico – e terrível – 7×1 da Alemanha. Já que todas as competições citadas, válidas pela temporada 2013/2014, se encerraram em maio, Rakitić chegou ao FC Barcelona no dia 16 de junho e a goleada alemã só foi registrada em 8 de julho.