Os ex-dirigentes da Fifa Joseph Blatter e Michel Platini foram julgados e absolvidos, nesta sexta-feira (08), após acusações de corrupção. Os advogados que representaram os acusados reafirmaram, a todo o momento, que jamais existiu uma irregularidade para que o francês recebesse um salário extra da Fifa. O caso girava em torno de um pagamento de 2 milhões de dólares da entidade para Platini e que contou com a aprovação de Blatter, em 2011.
Na explicação do ex-dirigente, o pagamento ao francês se deu por um trabalho realizado uma década antes, mas que não havia sido pago no período. Apesar disso, um processo de corrupção acabou sendo aberto contra os ex-dirigentes, que acabaram conseguindo a absolvição no tribunal da Fifa, na Suíça.
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— Após a decisão dos juízes do Tribunal de Bellinzona, esta manhã, queria expressar minha felicidade para todos os meus entes queridos que a Justiça finalmente foi feita após sete anos de mentiras e manipulação. A verdade veio à tona durante este julgamento — disse Platini em um comunicado.
Então presidente da Fifa, Joseph Blatter renunciou ao cargo em 2015, justamente como consequência da extensa investigação de corrupção. Esse afastamento de Blatter revelou, quatro meses depois, um caso de pagamento a Platini, dando início à investigação que teve fim nesta sexta-feira. Naquele período, Platini não conseguiu concorrer à presidência da Fifa e também perdeu o cargo na Uefa.
Agora livre das acusações, o francês poderá novamente se candidatar ao cargo de presidente da Fifa. Até o momento, o único candidato é Gianni Infantino, atual mandatário da entidade. A eleição vai acontecer em março de 2023, após a Copa do Mundo do Catar. Já Joseph Blatter está banido até 2028 pelos juízes de ética da Fifa por suposto benefício próprio envolvendo um bônus de gestão.