Na avaliação da diretoria, o Atlético-MG tem sido constantemente prejudicado pela arbitragem. Isso ocorreu contra o Botafogo, na vitória do Galo por 1 a 0, no Engenhão, no Rio de Janeiro, em um pênalti não marcado, mas tem se tornado, de fato, comum. No entanto, mais que isso, o clube mineiro questiona a lentidão das respostas e observa velocidade em outros casos, como aconteceu na partida entre Palmeiras e São Paulo, pela Copa do Brasil.
O Diretor de Futebol do Atlético, Rodrigo Caetano, lamentou os constantes problemas com a arbitragem e alerta que há tratamento diferente entre o Galo e outros clubes do futebol brasileiro.
– Já está sendo repetitivo, não é só pra ficar restrito ao lance, mas a forma como as coisas tem acontecido nas solicitações. Desde o jogo do Avaí que estamos pedindo o áudio do VAR e até agora não temos respostas. Nos causa estranheza pelos dois pesos e duas medidas. Segundo a comissão de arbitragem houve um erro em São Paulo e Palmeiras e na mesma noite teve a divulgação do áudio e o afastamento. Até hoje se levantou a questão de Hulk e Daronco. Era simples: era só divulgar o áudio, saberíamos o que realmente aconteceu. E, por último, que a gente também pediu, vamos ver, ninguém está olhando a validade do gol (segundo gol do Flamengo), mas só queria saber quem confirmou.
Nos últimos dias o Atlético tem sido criticado por alguns jornalistas por causa das reclamações em torno do assunto arbitragem. Caetano, todavia, disse que não será com esse tipo de situação que vão conseguir silenciar o Galo em relação ao que é justo.
– Sempre tem interpretação de que o Galo reclama, não importa, não é através desse tipo de pressão que vão nos calar, chance zero, determinados clubes sendo atendidos suas demandas e nós não, nós vamos falar -, acrescentou.
Sobre os pedidos dos áudios do VAR, Rodrigo Caetano confirmou que o Atlético cumpre tudo que é exigido para ter acesso ao conteúdo, mas não tem recebido o mesmo tratamento que outras agremiações.
– O que deveria acontecer, veja bem, nós nos limitamos a questionar o que é direito de todos: o áudio do VAR. A gente faz o rito conforme exigido pelo regulamento. O que não dá pra ser é velocidade para uns e morosidade para o Galo. A gente exige igualdade -, finalizou Caetano.