Nesta sexta-feira (23), a Williams divulgou em suas redes sociais que não irá renovar o contrato de Nicholas Latifi após três temporadas. O piloto canadense fica na equipe britânica até o final de 2022, mas ele ainda não decidiu seu futuro e a equipe nem anunciou um substituto.
“Em nome de toda a equipe, eu gostaria de dizer um enorme obrigado a Nicholas. Ele é um grande companheiro de equipe, tem uma grande consideração por seus colegas e pelo trabalho, e é muito apreciado e respeitado em toda a empresa. Sei que ele se esforçará ao máximo para maximizar o que podemos fazer juntos durante o restante desta temporada. Desejamos a ele toda a sorte para seu futuro.” disse Jost Capito, chefe da Williams.
O piloto de 27 anos estreou na Fórmula 1 em 2020 ao lado de George Russell, hoje ele está na Mercedes. A dupla teve uma grande disputa por pontos em vários oportunidades, mas a falta de eficiência do carro, alguns equívocos de estratégia e quebras no carro acabaram que a equipe não pontuou no ano.
Em 2021, chegou a pontuar pela primeira vez no GP da Hungria com o sétimo lugar de Latifi e oitavo de Russell. Na Bélgica, eles ficaram entre o top-10 já que não houve corrida na prática por conta da forte chuva, Nicholas ficou em nono e George foi o segundo.
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“Então, estou me separando da Williams no final do ano. Estou honrado por tê-los representado nos últimos 3 anos. Um enorme agradecimento a toda a equipe – tem sido uma jornada incrível e eu aproveitei cada segundo dela. Determinado a terminar 2022 positivamente. Temos seis corridas restantes!” disse Latifi em seu Twitter.
Naquele ano, Russell chegou a pontuar mais duas vezes na Itália e Rússia, mas o Latifi teve um destaque negativo por bater faltando cinco voltas no GP de Abu Dhabi, a última etapa do ano.
A batida causou uma série de eventos que ocasionou com a vitória e o primeiro título de Max Verstappen. As decisões polêmicas do ex-diretor de provas, Michael Masi, que levou a sua saída da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Latifi chegou a ser ameaçado de morte por conta do acidente.
Na atual temporada, o canadense não está desempenhando um bom trabalho e ofuscado os holofotes para o seu companheiro, Alexander Albon que teve o seu vínculo renovado com a Williams para 2023.
O tailandês ficou ausente da F1 em 2021 após ser dispensado da Red Bull, mas neste ano começou pontuando na terceira etapa e conquistou quatro dos seis pontos que a Williams soma na lanterna no Mundial de Construtores de 2022.
O peso da decisão na renovação com Latifi foi após o bom desempenho de Nyck de Vries, ex-rival da Fórmula 2. O holandês teve que substituir Albon no GP da Itália, após ele ser diagnosticado com apendicite. De Vries terminou a corrida na nona posição em sua estreia na Fórmula 1.
Nicholas Latifi conquistou ao todo sete pontos em 55 GPs disputados até este momento. O seu melhor resultado em corridas foi um sétimo lugar, e em grids de largada foram três décimas posições, na Bélgica (2021); Inglaterra e Itália (2022). Latifi teve sua melhor temporada ano passado no Mundial de Pilotos terminando na 17º colocação.
A Fórmula 1 volta no dia 2 de outubro com o GP de Singapura. A etapa no circuito de Marina Bay pode decretar o bicampeonato de Max Verstappen de forma antecipada. E você acompanha todas as emoções em nossa cobertura completa em nosso site. Lembrando que restam apenas seis provas para o fim da temporada 2022.