Um dos mais controvertidos lutadores do UFC, Sean O’Malley terá mais uma chance de mostrar serviço na octógono no próximo dia 22, quando enfrentará o ex-campeão dos galos Petr Yan numa das lutas do UFC 280, em Abu Dhabi. Um duelo que, para o ‘Suga’, pode o colocar de vez na rota das estrelas da organização.
Na verdade, o desejo do americano é de alcançar o nível de Conor McGregor, a grande estrela do Ultimate. Em entrevista à ESPN americana, O’Malley afirmou que espera que a vitória sobre o russo o faça chegar ao mesmo nível de estrelato que o irlandês tem no MMA e fora dele
– As pessoas querem uma superestrela e, no momento, não há ninguém no UFC que está no mesmo nível do Conor. Eu, se eu vencer Petr de forma espetacular, eu subirei de patamar. Ainda não estou no mesmo nível, mas estou chegando lá. Quero ser como o Conor. Não quero ser só competitivo, quero ser como ele – disse o lutador
– E acho que o fãs querem isso. Eles querem um cara o qual estar super entusiasmados. Sei que muita gente acredita que irei perder, mas a maioria delas quer que eu vença. É raro eu pensar assim, mas são como as coisas são – completou o ‘Suga’.
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De certa forma, as atitudes de Sean O’Malley dentro e fora do octógono tem contribuído para que o lutador tenha fãs e detratores mesmo ainda sem ter a chance de lutar pelo cinturão. O que espera que mude já no dia 22, se uma possível vitória sobre Yan o levará para disputar o cinturão contra o vencedor de Aljamain Sterling e T.J. Dillashaw, que lutam também no UFC 280.
– Não preciso de um nocaute rápido no Yan para isso, para ter meu ‘momento José Aldo’ (citando a famosa derrota do brasileiro para McGregor em 13 segundos em 2015). Apenas acho que vencê-lo, porque ele é um casca-grossa e é bom, se eu vencer o Petr na decisão dos juízes, talvez não seja a melhor das sensações. Quero nocaute ou finalização, mas para mim vencê-lo já basta. Ainda tenho mais uns dez anos lutando e não espero nocautear tão rapidamente. Sou capaz de fazer isso, mas acredito que conseguir um nocaute espetacular já serve – afirmou O’Malley
