Esportes olímpicos

Itália vence sem sustos a os EUA e fica com o terceiro lugar no Mundial de Vôlei Feminino 2022

Divulgação/FIVB

A Itália teve uma vitória tranquila contra os EUA na manhã deste sábado (11) e conquistou a medalha de bronze no Mundial de Vôlei Feminino, com parciais 25-20/25-15/27-25. Essa é a terceira medalha das europeias no campeonato, que foi vice-campeã na edição passada. Do outro lado da quadra, as estadunidenses vêm em crise, por ficar de fora do pódio pela segunda vez na temporada, sem conquistar nada desde os Jogos Olímpicos em 2021.

1º set

Ambos times começaram a partido ainda muito frios, por sentirem a eliminação nas semifinais. Com início equilibrado e tanto a Itália quanto os EUA chegaram a abrir vantagens interessantes ao longo do set. Mas o passe italiano comandado por Sylla e De Gennaro e os ataques de Egonu deram a vitória para as europeias na parcial por 25-20.

2º set

Mesmo com alguns erros de ataque, a Itália foi soberana no set. Os EUA, ainda sentindo os resultados ruins contra a finalista Sérvia, parecia dispersa e perdida em quadra. Terreno perfeito para as italianas jogarem com tranquilidade. Em um set discreto de Egonu com apenas 6 pontos, Bosetti fechou o set com um ponto de saque, com impressionantes 25-15 no placar.

3º set

Os EUA finalmente entraram na partida. Com uma postura mais ofensiva e mais eficiente, as americanas começaram a assustar as europeias. Entretanto, a Itália já tinha construído um cenário favorável, e Sylla foi mais uma vez determinante para o time, com bom aproveitamento, não só na defesa, mas também no ataque. O set e o jogo encerraram com um 27-25 enganoso no placar. Essa é a terceira medalha das italianas na competição, em que foram vice-campeãs em 2018, ao perder a final para a atual campeã e finalista Sérvia.

Gosto amargo para ambas as seleções

As duas equipes eram as favoritas da competição. As atuais campeãs da Liga Das Nações e as últimas campeãs olímpicas não chegaram 100% na competição. Egonu, principal atacante da Italía, e uma das maiores do mundo, mesmo que tenha pontuado bastante, ficou marcada pelo excesso de erros em partidas decisivas. Os EUA ainda não conseguiram suprir as saídas das ponteiras Larson e Bartsch-Hackley, que foram decisivas nos resultados do último ciclo olímpico, além de não ter Poutler e Wong-Orantes na forma física ideal.

A disputa de terceiro lugar, que era a final projetada por muitos no início da competição, também não foi um jogo primoroso. Tanto a Itália quanto os EUA estavam ainda sem acreditar que não haviam chegado na final. Se sobressaiu quem tinha o melhor elenco e quem estava menos desmotivado. O jogo marcou o encerramento da temporada de seleções das equipes, e suas jogadoras agora aguardam a final e a cerimônia de encerramento para as suas atletas voltarem para seus clubes.

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