No último sábado (07), o Internacional anunciou a rescisão com o meia-atacante Taison. Com contrato até abril, o jogador encaminhou acertou com o PAOK, da Grécia, e antecipou o fim do vínculo para se apresentar ao novo clube. A saída do Colorado, no entanto, deixou mágoas no ex-camisa 7.
Em live realizada no último sábado, Taison “chutou o balde”. Magoado pela saída do Internacional, mesmo após ter se esforçado para assinar com o Colorado em 2021, o meia-atacante afirmou que não quer ver o presidente do clube, Alessandro Barcellos, “nem pintado de ouro”. Além disso, ainda afirmou que toparia reduzir o salário para seguir no clube.
– Eu não quero ver ele nem pintado de ouro na minha frente. Eu tinha um bom salário, um bom contrato no Shakhtar e ele me ligava todo dia para eu vir. Aí eu rescindo, deixo um caminhão de dinheiro lá., para chegar aqui e eles fazerem isso comigo. Mano, eu vivi, eu era um torcedor dentro do campo. O que eu mais queria esse ano era ser campeão. Eu falei pros caras, se quiserem baixar meu salário, baixam de boa. Eu vou brigar pra ser o titular. Só que eles não quiseram e eu também não vou ficar me rebaixando tanto – argumentou Taison.
Além das negociações não terem avançado, outro ponto negativo revelado por Taison, para a saída, é o trato com os funcionários internamente. De acordo com os jogadores, a diretoria não pagou premiações para outros membros do clube, como roupeiros, e os próprios jogadores fizeram isso por conta própria.
– Eu saí de lá e pedi pra eles cuidarem dos roupeiros e dos massagistas. Seu Gentil ,que é roupeiro, tá lá há 40 anos. Os caras não tiveram nem um centavo de premiação. Quem deu a premiação pra eles foi nós jogadores. Eu que tirei do meu salário pra dar. Se eu falar, as pessoas não vão acreditar no que eles fazem – disparou Taison.
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Para finalizar, Taison falou sobre um dos momentos mais polêmicos da história recente do Internacional. Sem receber direito de imagem por três meses, os jogadores do Internacional realizaram uma greve e se recusaram a treinar no turno da manhã. O camisa 7, então, foi apontado como um dos líderes do “motim”, pela imprensa e torcida, o que o magoou. Para piorar, na coletiva após o ocorrido, Alessandro Barcellos não defendeu o jogador, que afirma ter virado alvo de duras críticas.
– Botaram tudo no meu. Eram 33 jogadores sentados no vestiário dizendo que não iam treinar e sobrou pro Taison. O presidente não teve coragem de dizer na coletiva que não fui eu. Os caras me batendo igual criança. Parecia que eu fiz aquilo. ô com uma mágoa muito grande, mas quando eu tiver treinando com 3 graus, já passa. – finalizou Taison, confirmando que está indo para a Europa.