A equipe do Fortaleza não saiu do zero contra o Deportivo Maldonado, do Uruguai, nesta noite de quinta-feira (23), pela fase preliminar da Libertadores. Apesar do time ter conseguido maior posse de bola e 12 finalizações no total, os leoninos não conseguiram balançar as redes e levar a vantagem a Fortaleza.
A dificuldade de abrir o marcador não pode ser diretamente ligada à qualidade do adversário, que se mostra inferior a do Leão. Mesmo assim, quando Vojvoda propõe uma partida mais controladora, de posse de bola e muitos passes, a dificuldade para vencer aumenta. Nesta atual temporada, os jogos contra equipes mais fracas sempre foram mais difíceis, com jogos de apenas um gol de diferença.
Por outro lado, quando o Fortaleza abdica de ser essa equipe controladora e passa a ser mais reativa, o cenário muda. Um dos exemplos é o primeiro tempo contra o Bahia, que abriu 3 a 0 com rapidez e através de jogadas velozes. Na Libertadores passada e em outros jogos importantes desde que o argentino chegou, a força defensiva alinhada à transição certeira sempre causou muitos danos e trouxe bons resultados.
Obviamente não é possível jogar de forma reativa em toda partida, porque muitas vezes o Fortaleza é a melhor equipe em campo e precisa propor. Mas há sempre uma saída para driblar o adversário e utilizar a velocidade em campo. No Brasil, vale a pena o treinador argentino variar mais. Mas na Libertadores, ser reativo é fundamental para alcançar posições maiores na competição.