A Ponte Preta deu mais um passo rumo ao acesso à Série A1 do Paulistão após vencer o XV de Piracicaba no último sábado (25), por 3 a 0, no Barão de Serra Negra. Com uma vantagem boa no placar e o próximo confronto sendo marcado no Moisés Lucarelli, o trabalho pode se assegurar como a terceira equipe levada ao acesso por Hélio dos Anjos.
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O treinador tem experiências na segunda divisão do estadual considerando que, em 1993, subiu com o Santo André e, no ano seguinte, com o XV de Piracicaba. No entanto, o técnico afirma que enxerga o trabalho na Macaca como o mais difícil da carreira pois, além do jogo, teve que enfrentar ‘transfer ban’, lesões e outras questões extracampo.
— Naturalmente que sim [é o mais difícil]. Eu subi com o Santo André e com o XV. O estádio em que mais fui respeitado no interior de São Paulo e o do XV porque o acesso foi maravilhoso. Esse trabalho é difícil porque é a Ponte Preta. É um time de camisa, mas camisa não ganha jogo. Se eu ficar esperando a camisa da Ponte entrar em campo e não trabalhar, nós somos atropelados. Este grupo está trabalhando um preço desde o primeiro dia de treino. É um trabalho difícil, mas espero ser coroado com o terceiro acesso da A2 — conta o técnico.
Mesmo com o bom placar conquistado no primeiro encontro com o Nhô Quim, Hélio tenta chamar a atenção dos jogadores quanto à atenção de fazer um bom segundo jogo também. Relembrando que é um adversário tradicional, deixa claro que irá trabalhar com o grupo.
— É melhor 3 a 0 do que perder de 1 a 0 ou empatar. Quem terá que reagir é o XV. Já falei para os meus jogadores: nós não vamos mudar nosso modelo de jogo. Tenho mais de 50 jogos na Ponte Preta jogando desse jeito. A tática ajuda, mas é a intuição do jogador que decide — afirmou o treinador.
Os dois times se enfrentaram no grande jogo no próximo sábado, 1º de abril, às 19h (de Brasília). O vencedor estará na final e, consequentemente, na Série A1 do Paulista 2024.