Ponte Preta

Hélio elogia personalidade da Ponte em 2023: ‘Ninguém atropela aqui’

Foto: Reprodução/Ponte Preta

A Ponte Preta venceu o XV de Piracicaba por 2 a 0, neste sábado (1), no Estádio Moisés Lucarelli, em jogo válido pela volta da semifinal da Série A2. Com o resultado, a Macaca somou 5 a 0 no agregado e garantiu o acesso à A1 do Paulistão em 2024.

Após o jogo, Hélio dos Anjos cedeu uma entrevista coletiva para comentar sobre a campanha do time campineiro no estadual em 2023, seu trabalho e o apoio da torcida pontepretana em todos os jogos.

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REFORMULAÇÃO

— Não vai sair muita gente, temos um grupo pequeno e os meninos não me dão problema, vão crescer comigo e a comissão técnica. Na minha visão, temos que trazer cinco jogadores. Não vou especificar as posições. Agora é com o clube, eu não pressiono direção por contratação. Terão dificuldades e, se não vier, estarei à frente de qualquer forma.

Não tenho pensamentos de sair da Ponte Preta por divergências de contratações. Tive seis situações para sair da Ponte, mas está muito bom para mim aqui. É a hora do clube fortalecer para a Série B. Agora podem ter certeza: aqui dentro, ninguém vai atropelar a Ponte Preta. É guerra. Minha torcida é assim. Eu poderia jogar por uma bola hoje, mas corremos riscos.

JEH

— A importância dele não é só os gols. Ele e o Eliel têm uma virtude muito grande que bate em cima das nossas características de jogo. Quando o Eliel se apresentou no profissional, todas as informações que eu tinha era que tinha preguiça para marcar. O Eliel cresceu. O Jeh é perfeito nesse sentido, descuidou um ponto hoje, mas no outro jogo foi perfeito na marcação-pressão. Não vou falar dos gols do Jeh, ele está em formação. Gosto muito dele na formação tática e acho que ele vai surpreender na Série B. Ele está sendo importante, mas vejo o Eliel no mesmo nível, tem facilidade de gol. Vamos fortes para a B em termos de centroavante.

PERSONALIDADE

— Sobrou [personalidade]. Contra o Brasil de Pelotas, não gostei do meu time e falei para eles. Não gostei do conjunto e faço parte. Fiz uma cobrança duríssima, como foi com o Amaral e Tavares. Temos uma relação boa, que vai personalizar o time. Temos que jogar ‘dentro’ dos caras e esse é o perfil que quero, tenho mais de 50 jogos assim.

IDENTIFICAÇÃO

— Meu perfil é muito parecido com a torcida da Ponte. Fiz muitos trabalhos, muitos títulos e sempre me identifiquei com o trocador. Não faço média, mas adquiro respeito. Esse momento é o da minha vida no futebol porque treinador de futebol de 65 anos no Brasil é velho e ultrapassado. Não imaginava trabalhar em São Paulo mais. É um privilégio estar trabalhando na Ponte Preta e fazer um acesso. Os treinadores cascudos são colocados em uma sarjeta maldosa. É o melhor momento da minha carreira.

EXPERIÊNCIA

— Teremos um crescimento muito grande individualmente e coletivamente. Passar por um processo [como a Série A2] não é simples. Me amedrontraram com a Série B, mas não vi nada. Não vamos passar a borracha, A2 está nos oferecendo uma condição de ter mais consistência para enfrentar as adversidades da B.

TORCIDA

— É o maior patrimônio que a Ponte Preta tem. Sou um treinador muito respeitado pelo torcedor e não meço pela relação de jogo, mas no cotidiano. Gosto da convivência com o torcedor da Ponte. Os torcedores idosos são muito carinhosos comigo. Eles estão respeitando mais o trabalho porque os jogadores lutaram por isso. Trabalhamos para ter respeito e eles nos ajudam.

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