Nesta quarta-feira (26), o Santos acabou se classificando para às oitavas de final da Copa do Brasil, após vencer o Botafogo-SP pelo placar de 1 a 0, com gol do zagueiro Messias.
Em entrevista coletiva, o técnico Odair Hellmann falou sobre o jogo e a característica que está implementando na equipe e que aos poucos o rendimento vai crescendo.
“Iniciamos bem, criamos situação de gol. E esse jogo a gente sempre tem que falar que não é de 90 minutos, é de 180. A partir daí, o Botafogo veio jogando um jogo que se perder está tudo dentro da normalidade, a responsabilidade era do Santos. Claro que temos que corrigir, conversar e melhorar, mas precisamos fazer uma avaliação sobre o jogo de hoje, e outra sobre a nossa sequência. Tivemos Soteldo, Mendoza de volta, Alison pela primeira vez, e por isso demos importância para a recuperação. Tivemos dificuldades com o Botafogo, principalmente no centro do campo, tinha o resultado de lá, mas queríamos vencer.” – disse.
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O treinador apontou características do seu time e quer buscar o equilíbrio aos poucos.
“O Santos era um time de transição, de velocidade, você não consegue mudar isso da noite para o dia. Já fizemos o movimento de jogar com o meia aberto, com o meia centralizado. Estamos trabalhando para melhorar o controle da bola, isso gera dificuldade ao adversário. Temos bons jogadores no um contra um, mas precisamos encontrar equilíbrio ” – abordou.
O professor apontou sobre algumas correções no time para implementar durante os próximos jogos.
“O jogo contra o Atlético-MG foi de transição. Esse era um para ter a bola, controlar. Seguimos conversando e trabalhando, mas não temos tempo para trabalhar. São dois dias entre um jogo e outro, buscamos muitos vídeos para termos equilíbrio na fase com bola. Estamos evoluindo, mas temos que evoluir mais na capacidade de tomada de decisão. É ficar mais com a bola, girar ela, e dar problemas para o time adversário” – falou.
Durante a entrevista, ele respondeu sobre as variações dos seus atacantes e buscar melhorar um parâmetro ao setor ofensivo.
“São movimentos que podemos fazer, entrar mais na área. Buscar que os jogadores façam movimentos diferentes daqueles que estão acostumados. O Soteldo, por exemplo, é um cara que gosta de jogar um jogo posicional na ponta, o Ângelo também. É assim durante toda a carreira deles. São movimentos que você vai colocando, mostrando vídeo e tentando treinar, se bem que não tem treino. A gente tenta criar novas situações, isso é natural no Ângelo e no Soteldo. Temos que criar movimentos coletivos para que, quando estivermos a possibilidade do drible e da finalização, a gente faça. Estamos em busca desse equilíbrio ofensivo” – afirmou.
