A profissão de olheiro no futebol parece ter ficado no passado. Aquela imagem de alguém sentado na arquibancada vendo um jogo de várzea ou base e que simplesmente indicava algum talento para um clube certamente sofreu mutações com o passar dos anos. Hoje em dia o “Coach” é uma expressão que está cada vez mais na rotina do dia a dia e no futebol não seria diferente. Para um jogador conseguir destaque e um bom contrato, apenas ter talento não suficiente. É preciso ter força física, habilidade, trabalho mental, acompanhamento nutricional e médico, assim como alguém que consiga fazer o contato com os clubes. Trabalho para Marcos Marins.
Recentemente, o ex-jogador, que acumula passagens por equipes como Anzi, da Rússia, Nacional, do Paraguai, e Duque de Caxias, se apresenta no mercado dessa forma. O profissional, que tem formação como treinador e não se vê como empresário, nas últimas semanas comemorou a assinatura de contrato do atacante Marcos Paulo, que defende o Sub-17 do Vasco e acabou de firmar seu primeiro contrato profissional com o clube. Segundo ele, o jogador tem um futuro muito promissor.
— Peguei o Marcos Paulo com 12 anos. Hoje ele tem 17, são cinco anos de trabalho e agora ele acabou de assinar com o Vasco. O Marcos hoje é representado pela empresa do ex-zagueiro André Bahia. Ele é um jogador de muito talento e muito dedicado, tenho certeza que assim dará muitas alegrias ao torcedor do Vasco — disse Marcos Marins, que seguiu explicando como funciona a sua rotina na busca por novos talentos.
— Eu descubro o jogador, faço o trabalho de campo com ele, lapido e depois indico para os profissionais da área, empresários. Eu sou ex-jogador e trago essa experiência comigo. Enfim, hoje sou treinador de futebol e me vejo em condições de ajudar esses meninos. Estive na China, fiz um estágio de 6 meses com o Cuca, sempre busco estudar bastante e hoje me preocupo em poder apresentar uma oportunidade de futuro para esses jovens — disse Marcos Marins.
Trabalho de sucesso no Brasil e na Europa
O profissional ajudou a revelar atletas que hoje estão espalhados pelo Brasil e até pela Europa, como o zagueiro Denis e o atacante Di, que estão no Náutico, assim como Marcos, que foi dispensado na base do Botafogo e trabalhou com o profissional por dois anos e hoje está na Ponte Preta. Além do lateral-esquerdo Victor Gonzalez, que faz parte do grupo sub-20 do Macaé Esporte que está disputando o Campeonato Carioca da categoria, entre outros.
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