Um relatório esportivo feito pela Galápagos Capital junto com a OutField, destacou alguns pontos importantes nas finanças do Cruzeiro em 2022. O ano passado marcou a primeira temporada da SAF comandada por Ronaldo Fenômeno na Raposa, que levou o clube de volta a Série A e a conquista do título brasileiro da Série B, após três anos seguidos na segunda divisão. O relatório destaca um corte de gastos e aumento da atual dívida celeste em suas receitas.
Nos destaques tragos pelo relatório, a Raposa soube ter um controle em seus custos, mas ainda muito alavancado pelas dívidas, atualmente tratadas também pelo processo de recuperação judicial da Associação. As receitas do Cruzeiro tiveram estabilidade mesmo com o terceiro ano na Série B, com uma redução de custos. As despesas somaram R$131 milhões em 2022, sendo R$54 milhões a menos em comparação com 2021, quando o clube ainda era gerido por Sérgio Santos Rodrigues.
Como fator importante, o Sócio-torcedor e as bilheterias em jogos foram essenciais no impulsionamento das receitas do clube, com um disparo grande em relação aos anos anteriores. Além disso, houve uma crescente relevante com relação as receitas geradas por patrocínio e publicidade do clube.
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Como ponto negativo, devido a reestruturação das dívidas, a instituição apresentou um aumento nas dívidas. Segundo o relatório, a dívida total alcançou R$800 milhões de reais, o que representou um aumento de 11% em relação à 2021. O crescimento foi maior nos débitos que levam impostos e acordos do time, o que dificultou a ajustar as finanças. As dívidas registradas consideram SAF e Associação juntas, trazendo redução em dívidas de curto prazo.
No quesito investimento, cerca de R$31 milhões de reais foram feitos para a formação do elenco, R$19 milhões a mais que seu segundo ano na Série B. Houve um pequeno investimento nas estruturas da instituição.