O Corinthians confirmou nesta semana que entrará com um recurso no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), para reverter a decisão que foi imposta ao clube da perda de um mando de campo no Brasileirão, por conta de cantos homofóbicos da torcida na arquibancada, no clássico diante do São Paulo na Neo Química Arena, onde acabou empatado por 1 a 1.
Tendo em vista este cenário, o clube do Parque São Jorge aguarda a baixa no acórdão judicial sobre o caso, para que assim prepare a estratégia de defesa na reversão da condenação de jogar com portões fechados no Brasileirão. Visto que é algo recorrente no clube, quando o jogo é diante de seu torcedor na Arena, a equipe contar com um público de mais de 40 mil pessoas, a renda na qual o Corinthians perderia sem sua torcida seria de aproximadamente R$ 2.5 milhões de lucro.
Na determinada ocasião em que ocorreram os tais gritos dos torcedores do alvinegro corinthiano, o árbitro Bruno Arleu de Araújo paralisou a partida para que os cantos pudessem parar de vez, entretanto o que se viu foi a massa corinthiana aumentando o tom que vinha das arquibancadas, após avisos que apareceram no telão do estádio. O juiz relatou em súmula e o STJD condenou o clube com base no Artigo 243-G doCódigo Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) que diz o seguinte:
. Praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência.
A defesa do Sport Club Corinthians Paulista declarou que reconheceu a infração, porém alegou no julgamento que o clube fez tudo que estava em seu alcance para impedir e conter os cantos homofóbicos.
Siga o Esporte News Mundo no Facebook, Twitter, YouTube, Instagram, Koo e TikTok
