Flávia Januzzi foi uma das jornalistas que foi demitida pela Rede Globo na última onda de cortes da empresa, porém ela tomou um caminho diferente na sua saída. A repórter decidiu entrar com um processo judicial contra a emissora, onde dedicou 25 anos do seu trabalho. Na ação, ela alega que teve uma saída “traumática” da empresa e que sofreu duras críticas por criticar publicamente o figurino que Deborah Secco usou no programa “Tá na Copa”, no Sport TV, durante a Copa do Mundo.
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A roupa em questionamento foi usada pela atriz global e criticada pela jornalista, foi um cropped feito com a camisa azul da Globo e uma calça cáqui, também cor padrão da empresa na transmissão esportiva, que deixava a calcinha à mostra.
“Sensualização pra comentar futebol não empodera mulher nenhuma. Podem me massacrar aqui. Achei uó”, escreveu a jornalista. Deborah, então uma das apostas da emissora para dar uma visão mais bem-humorada e menos técnica aos debates após as partidas, rebateu. “Cada um tem a sua opinião, mas eu acho que quem não gosta, não veste. Agora criticar o coleguinha, acho feio”, postou nas redes sociais.
De acordo com o portal F5, na ação, Januzzi afirma que teve que apagar a postagem em que criticava a vestimenta da atriz, após ter sido advertida pela Globo. “Tirei a postagem, mas eu continuo pensando exatamente como eu botei ali. Pra quê?”.
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Ainda no processo que move contra a emissora, a jornalista pede R$ 4,5 milhões por supostas transgressões da empresa às normas trabalhistas. A Globo já foi notificada e tem até o fim do mês para apresentar a sua defesa na ação. Uma audiência de conciliação para um possível acordo será marcada para o próximo mês.
