O Vasco apresentou o meia Dimitri Payet nesta sexta-feira, no Salão de Beneméritos de São Januário. O jogador recebeu a camisa 10 e disse que a história vascaína pesou na hora da decisão de escolher o clube.
– Por que escolhi o Vasco? Porque sei que é um gigante, lendário e histórico não só no Brasil, mas muito conhecido na França. Conhecemos a história de Romário, Edmundo e Dinamite e tem uma questão além, da luta do Vasco contra o racismo. É uma escolha que vai nesse sentido – afirmou Payet.
Payet também afirmou que os torcedores do Vasco também foram um diferencial na escolha.
– O Marselha e o Vasco são times que enchem o estádio, é raro ver vazio. Essa emoção e peso da torcida fazem a diferença. Em relação à música, meu português ainda não permite entender, mas percebi que falavam meu nome, gostei e espero poder cantar com vocês em breve.
O meia também disse saber bem lidar com a pressão e afirmou que está preparado para este desafio.
– Sou jogador que gosta exatamente disso, desafios e responsabilidade. Tive a oportunidade de, durante 10 anos, ser o capitão do Olympique de Marselha. Conheço pressão, sei da responsabilidade e estou aqui para cumprir com tudo isso – disse.
A expectativa do Vasco é que Dimitri Payet esteja inscrito a tempo para o jogo contra o Palmeiras, no Allianz Parque. No entanto, não deve dar tempo e as chances para que o meia esteja à disposição contra o Bahia são maiores.
Outros trechos da coletiva:
Questão física
Não estava em nenhum clube, a parte física precisará ser melhorada. Não sei se estou pronto para o jogo de domingo, mas assim que possível minha vontade é entrar logo em campo.
Como joga
Gosto de jogar com a camisa 10 à moda antiga, aquele meio-campista mais ofensivo, que ajuda, colabora e vai pra frente. Claro que vai depender da comissão e dos treinamentos, mas gosto dessa camisa 10 à moda antiga.
Conversou com Gerson
Falei com o Gerson pelo telefone, eu queria saber como ele vê o Brasil, para falar do Vasco. Passamos dois anos juntos, eu ficava ao lado dele no vestiário. Eu o ajudei quando ele chegou à França, foi difícil para ele no começo. Eu senti que ele podia me ajudar e reforçou que seria bom vir para cá. Falei com Luis Henrique, do Botafogo, e tive muitos retornos positivos sobre o Vasco.
Brasil
É uma honra estar aqui, agradeço a oportunidade. Já tive outras chances de estar no Brasil, como em 2013, e entendo essa responsabilidade e transmito essa mensagem de força.