Automobilismo

Pilotos da Fórmula E comemoram redução de preço dos carros elétricos no Brasil

Brasileiro Lucas di Grassi em Valência (Foto: Formula E)

O Campeonato Mundial ABB FIA Fórmula E tem desempenhado um papel crucial nesse cenário. A tecnologia desenvolvida nas corridas da F-E tem sido incorporada aos carros de rua.

Recentemente, o mercado de carros elétricos no Brasil tem passado por uma mudança significativa, refletindo em reduções de preço de até R$ 100 mil.

Isso se deve à entrada de novos fabricantes e à crescente popularidade desses veículos.

O Campeonato Mundial ABB FIA Fórmula E tem desempenhado um papel crucial nesse cenário. A tecnologia desenvolvida nas corridas da F-E tem sido incorporada aos carros de rua.

O brasileiro Lucas di Grassi acredita que os carros elétricos em breve serão mais acessíveis do que os carros a combustão, graças à expansão da produção e ao contínuo avanço tecnológico.

”Cada vez mais o elétrico continua a fazer parte da vida das pessoas e o que foi previsto há 10 anos está acontecendo”.

”Analisamos em detalhe com especialistas do assunto e entendendo como a tecnologia funciona e chegamos a conclusão que os elétricos serão mais baratos que os veículos à combustão”.

”É questão de tempo e escala para baratear ainda mais. Cada vez mais tempos mais locais de recarga e carros mais potentes”, disse Lucas di Grassi da ABT Cupra. 

O piloto da equipe ERT, Sérgio Sette Câmara, expressa a importância dessas quedas de preço para os consumidores.

”Os carros a combustão não têm visto grandes avanços tecnológicos nos últimos anos, enquanto os veículos elétricos continuam a evoluir, oferecendo uma relação custo-benefício mais vantajosa. A expectativa é de que os preços continuem em declínio”.

O Estado de São Paulo lidera essa revolução dos carros elétricos no Brasil, com 47.101 veículos elétricos, representando 34% da frota nacional até junho de 2023.

Minas Gerais e Rio de Janeiro também estão aderindo à mobilidade elétrica, com 10.386 e 10.183 unidades, respectivamente.

O Campeonato Mundial ABB FIA Fórmula E continua a impulsionar a mobilidade elétrica não apenas no Brasil, mas em escala global.

A aceitação dos carros elétricos está em crescimento, e a tendência de preços em queda torna esses veículos uma opção acessível para um número cada vez maior de brasileiros.

Com calendário perfeito para 2024, passando por cidades da China, Brasil, EUA, Índia, a Fórmula E já visitou muitos países, de preferência os mais populosos e com trânsito complicado, para espalhar a mensagem da mobilidade elétrica. A ideia da ‘agenda elétrica’ vem dando certo.

”A aceitação dos carros elétricos é enorme e nosso objetivo com a F-E para o Brasil era claro, ou seja, democratizar o uso dos elétricos, que antes eram muito caros e de luxo”.

”A tecnologia avança e veículos, ônibus e até motos são cada vez mais elétricos. E é um orgulho que o parque automobilístico de São Paulo e de todas as cidades que visitamos esteja cada vez maior”, explicou Alberto Longo, co-fundador da Fórmula E.

As corridas de 2024 começam em janeiro na Cidade do México, e passam por países como Alemanha, Arábia Saudita, China, EUA, Índia, Itália, Japão, Mônaco e Reino Unido, esse último que abriga a rodada dupla de encerramento em julho em Londres. Serão 22 pilotos de 11 equipes para um total de 16 provas.

Os ingressos para a etapa de São Paulo da Fórmula E, que será no Sambódromo do Anhembi, começam a ser vendidos nos próximos dias.

Mais de 20 mil pessoas estiveram no local para assistir a corrida deste ano vencida pelo neozelandês Mitch Evans.

Foto: Formula E

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