Rayssa Leal foi o grande destaque do primeiro dia no final de semana do Super Crown na pista de skate montada no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. A maranhense de 15 anos fez uma grande volta e foi a única brasileira a garantir vaga na final da competição nesse domingo (03). Entretanto, mesmo com o estrondoso sucesso nas pistas, a skatista pensa em parar de competir logo após os Jogos Olímpicos de Paris 2024.
Rayssa ainda está na escola e precisa conciliar o estudo com as viagens para poder competir, além de conseguir tirar um tempo para aproveitar a família e os amigos em Imperatriz, no Maranhão. Para o Super Crown, Rayssa precisou fazer as provas de fim de ano antes dos colegas para poder conciliar a competição.
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– Só na terapia para a gente lidar com essas viagens, porque são muitas. Estava conversando com a minha mãe sobre isso. Querendo ou não, estou perdendo um pouco da minha adolescência em Imperatriz. Estou perdendo as festinhas com os meus amigos, perdendo um pouco da escola – comentou Rayssa em entrevista coletiva durante o Super Crown.
Além de perder atividades escolares, Rayssa lamenta o tempo longe da família e dos amigos por conta do tempo corrido entre as competições. Assim, a skatista pretende dar uma pausa na carreira depois de Paris 2024. Em Tóquio, Rayssa conquistou a medalha de prata e no ano passado foi campeã mundial no Super Crown. Nessa temporada, a maranhense venceu a primeira etapa da SLS em Chicago e ocupa o segundo lugar do ranking mundial.
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– Eu tenho muita atividade da escola para fazer, muita prova. Eu tenho que me virar às vezes em 30, sabe? Quando vou para Imperatriz, preciso fazer a aula da escola, mais aula particular, mais prova, mais atividade. Tem que cuidar do maninho, tem que ficar com a família, sair com os amigos, tem que treinar – completou Rayssa.
Nesse domingo (03), a partir das 10h, Rayssa Leal disputa final do Super Crown com transmissão AO VIVO da TV Globo e do SporTV 2. No feminino, a maranhense é a única brasileira na disputa, enquanto no masculino Felipe Gustavo e Giovanni Viana garantiram a vaga em suas respectivas baterias para a decisão.
