O Botafogo empatou com a Portuguesa-RJ, por 1 a 1, em partida válida pela quinta rodada do Campeonato Carioca, nesta terça-feira, jogando no estádio Nilton Santos. Tiquinho Soares abriu o placar para o Time da Estrela Solitário, o time criou muitas chances, mas não conseguiu ampliar o marcador, e sofreu um empate no começo da etapa final.
Tiago Nunes fez questão de festejar o gol marcado por Tiquinho Soares, que vivia um jejum de 11 jogos sem marcar gols com a bola rolando. O jogador passou um período de três meses de espera.
– Qualquer centroavante que vive de gols fica ansioso, impaciente. Tiquinho não é diferente. Mesmo com número expressivo do ano passado, começa do zero. Dois jogos anteriores, ele não conseguiu. Agora, gera mais confiança para ele, e essa confiança acaba trazendo naturalidade maior e tomara que se torne mais rotineiro. Quem sabe repetir uma temporada tão maravilhosa como a do ano passado em número de gols. Hoje, ele é a referência e temos que valorizar sim o que ele faz- Afirmou Tiago Nunes.
A torcida do Botafogo não perdoou a má atuação da equipe no segundo tempo e vaiou a equipe como já havia acontecido no primeiro jogo do ano. Tiago Nunes analisou o jogo e reconheceu que essa situação levará um tempo para ser mudada. Principalmente pelo segundo turno, do Campeonato Brasileiro do ano passado.
– Entendo que o resultado não foi esperado. Sempre que o Botafogo entra em campo tem obrigação de vencer. A vaia vai ser uma rotina. Sabemos isso, estamos conscientes. Se perder vai ser vaiado, se empatar e se ganhar, também. Então é uma mágoa que existe desde o ano passado e a gente sabe que vai ter conviver com ela. Temos uma comissão técnica e atletas que vão ter de conviver com isso – disse Tiago Nunes.
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Ainda falando sobre as vaias
– Lógico que qualquer elogio e aplauso é bem vindo, mas parte da torcida está machucada. E vai arrastar a vaia por muito tempo. Mas vai passar e temos que encarar com naturalidade.- Afirmou o treinador.
Chances criadas
– O que fiquei satisfeito hoje, o que um treinador busca de uma equipe, é que crie chances de gol e sofra poucas. A gente teve sete chances de gol e sofreu uma, que se converteu em gol. A gente tem que focar em melhorar o aproveitamento ofensivo. Não sofrer no detalhe. Momento pontual, dentro de uma mudança de sistema. Tudo tem uma adaptação. É um período de testes, adaptações para que a gente tenha uma amostragem ampla do grupo para nos momentos decisivos da temporada a gente ter ideia de como usar os jogadores. – afirmou.
Formação defensiva
– A gente cria uma equipe para ter ferramentas suficientes para alternar dentro dos jogos ou jogo a jogo. É mais complexo jogar com uma linha de cinco, são mais difíceis os mecanismos de cobertura. Mas a gente trabalha de forma pedagógica. A gente iniciou com uma linha de cinco que foi base para este sistema de agora. O que a gente precisa é jogar. Em nenhum momento a gente mudou o sistema hoje. O Newton entrou como lateral mesmo. O Tchê Tchê também não é posição, mas entregou o esperado. A gente construiu muitas situações de gol. Tivemos muita chance de matar o jogo, mas faltou pontaria. Faltou refinamento técnico por questão físicas, alguns jogadores pediram sair por estarem extenuados. Está todo mundo se desenvolvendo para que a gente possa chegar mais preparados nos momentos importantes. – afirmou Tiago Nunes