Após a vitória contra o Vasco, nesta quarta-feira (21), Vagner Mancini cedeu entrevista coletiva. O 2 a 1 no São Januário estendeu a sequência de jogos em que o Corinthians se mantém invicto contra o rival carioca. O treinador falou sobre o aspecto psicológico e mudanças táticas.
Mancini abre a conversa falando sobre a preparação psicológica da equipe após a derrota para o Flamengo, no último domingo, por 5 a 1. Disse que, na segunda, houve uma longa conversa com o elenco para ajustarem as cobranças que estavam sendo feitas.
Fala, Mancini
Quando perguntado sobre as opções no ataque, o treinador se mostrou contente com o que viu na partida em relação aos jogadores de mais mobilidade, como Mateus Vital e Gustavo Mantuan. “São alternativas. Não quer dizer que vamos jogar sempre sem centroavante, mas se você tem dificuldade na montagem do elenco, tem que usar as peças que tem”, completou.
Sobre o aspecto físico da equipe, Mancini deu outra visão. Para ele, o problema não é de condicionamento, mas de “estímulos diferentes” na nova metodologia de treinamento que os atletas estão vivendo. Por isso, segundo o treinador, o time tem caído de rendimento no segundo tempo. “É algo que demanda tempo, mas infelizmente não temos”, disse.
– A escolha foi pelo que eu vi no dia a dia. E acho que acertei, disse o treinador sobre a opção por Marllon na zaga, e não Bruno Méndez. O uruguaio estava suspenso contra o Flamengo, e Marllon seguiu no time titular, recebendo elogios de Mancini.
Além dos elogios ao zagueiro, o técnico não mediu esforços para elogiar Mantuan. “Quando cheguei ao Corinthians, estive de olho nele. É um atleta de força, explosão, dotado de muita técnica. Pode atuar nas duas pontas, como falso e até como meia”, disse. Para ele, o Corinthians tem uma joia em suas mãos.
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